Após 32 anos no McDonald’s, mulher com Síndrome de Down ganha festa de aposentadoria inesquecível

Em 1984, a jovem Freai David começou a trabalhar no único McDonald’s de sua cidade, Needham, no Massachusetts, Estados Unidos. A mulher, que tem Síndrome de Down, participou de um programa que colocava adultos com problemas cognitivos trabalhando junto à comunidade. Agora, 32 anos depois, ela “finalmente” se aposentou.

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Enquanto dois de seus colegas não se adaptaram, a mulher adorou o trabalho. Ela, que tinha 18 anos na época da contratação, sempre fritava as batatas fritas. Hoje com 50 anos, Freia fritou cerca de 450 000 quilos do acompanhamento, o mais popular da rede de fast food. Cinco dias por semana, a mulher chegava cedinho ao posto de trabalho, e muitas vezes era vista dançando enquanto cozinhava.

A decisão de abandonar o cargo veio após sua mãe, Anneliese, uma senhora de 90 anos de idade, perceber que a filha estava com a memória fraca. A mulher ficou preocupada que Freia se machucasse durante o trabalho. Demência no começo da meia-idade é comum em pessoas com Síndrome de Down. A história foi publicada no Facebook, onde emocionou internautas. Confira: 

Como o trabalho era uma parte importante da vida de Freia, a gerência do restaurante preparou uma fofíssima festa de aposentadora, convidando a comunidade e os funcionários. A princípio, a família achava que apenas alguns antigos conhecidos apareceriam para a celebração, mas foram surpreendidos: na segunda (29), quando foi comemorado o evento, mais de 100 pessoas lotaram o espaço, de clientes fiéis a ex-vizinho, assim como parentes e amigos. Assista: 

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A festança contou com dois bolos e muitos presentes para a agora ex-funcionária do estabelecimento. Freia ganhou um colar de prata, adornado com um pingente de cartela de batata frita, um modelo de cristal da loja onde trabalhou, um álbum de fotografias e muitos cartões, bichos de pelúcia e até uma proclamação da Câmara dos Deputados de Massachusetts, agradecendo pelos serviços prestados: “Eu estou sem palavras. Achei que ia ter uma festa, mas não algo assim“, contou Anneliese ao jornal The Boston Globe.

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