Almaviva 2022 chega ao mercado brasileiro
Ícone do Chile, o vinho é fruto de uma joint-venture entre a francesa Baron Philippe de Rothschild e o grupo chileno Concha y Toro

Um dos grandes nomes do vinho do Chile, o Almaviva começa a chegar ao mercado brasileiro na safra de 2022. Com uvas vindas de uma temporada mais seca, o blend agrega cabernet sauvignon (72%), carménère (23%), cabernet franc (4 %) e petit verdot (1%), com passagem por barricas de carvalho francês (70% delas, novas) durante vinte meses.
O resultado é um líquido rubi profundo, com aroma de frutas pretas como amora e uma camada de baunilha, cacau e algo defumado, “culpa” da madeira, mais um bem-vindo frescor.
Ainda muito jovem, com história para contar, já alcançou notas altas de críticos — teve 99 de 100 pontos do americano James Suckling, por exemplo.
A Vila Porto vende a garrafa no Ville du Vin (Rua Leopoldo Couto Magalhães Júnior, 490, Itaim Bibi, telefone 4208-6061) pelo preço de R$ 1 998,00, e o rótulo está chegando a lojas de outras importadoras.
O Almaviva é fruto de uma joint-venture entre a francesa Baron Philippe de Rothschild e o grupo chileno Concha y Toro — o vinho faz parte do histórico sistema de vendas de rótulos de luxo La Place de Bordeaux, antes restrito a opções bordalesas, no qual as etiquetas negociadas ganham prestígio e têm seu mercado alargado pelo mundo.
No Brasil, há um esforço grande de divulgação da marca. “O Chile é pequeno, e quem pode comprar são muito poucos”, observa o enólogo-chefe da viña Almaviva, o francês Michel Friou. “Dizemos que o Brasil é o nosso ‘mercado nacional’.”
Publicado em VEJA São Paulo de 14 de fevereiro de 2025, edição nº 2931.
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