As 10 melhores músicas da carreira-solo de Ringo Starr

Certa vez, perguntaram a John Lennon se Ringo Starr, que toca no HSBC Brasil na quinta (26), era o melhor baterista do mundo. Com o humor ácido que lhe era característico, Lennon brincou: “ele não é nem o melhor baterista dos Beatles!”. Mesmo que Paul McCartney seja ótimo nas baquetas, tendo até gravado o instrumento em algumas sessões do quarteto, Ringo indiscutivelmente também é um músico de grande talento. A abertura de Tomorrow Never Knows, por exemplo, já deveria ser prova suficiente disso, mas foi preciso que ele engatasse uma bem-sucedida carreira-solo para calar os que afirmavam que ele foi parar nos Beatles por pura sorte. Relembre alguns dos melhores momentos da trajetória do músico:

Photograph – Ringo (1973)

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Photograph, co-escrita e produzida por George Harrison, o levou ao topo das paradas nos Estados Unidos. A música se firmou como uma das melhores do repertório lançado pelos Beatles depois do fim da banda e continua até hoje como a favorita do repertório de Ringo.

It Don’t Come Easy – single (1971)

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Depois do fraquíssimo Sentimental Journey (1970) e do meloso Beaucoups of Blue (1970), o single It Don’t Come Easy enfim mostrou que Ringo podia acertar a mão por si só. Ok, ele teve uma mãozinha de George Harrison, que produziu a faixa. Na época, ela se tornou a mais vendida lançada por um ex-beatle, superando Another Day, de McCartney, Power to The People, de Lennon, e Bangla Desh, de Harrison.

Back Off Boogaloo – single (1972)

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Aqui, o músico flerta com o glam rock que despontava na época e homenageia o amigo Marc Bolan, vocalista do T. Rex. Foi Ringo que dirigiu Born to Boogie (1972), registro de uma apresentação em Wembley da banda liderado por Bolan.

Snookeroo – Goodnight Vienna (1974)

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Elton John e Bernie Taupin, dupla de compositores que era sensação na época, escreveram a letra Snookeroo. Profundamente biográfica, a canção narra a infância de Ringo.

I Am The Greatest – Ringo (1973)

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A faixa foi a única a contar com mais de dois Beatles na gravação entre o fim da banda em 1970 e a morte de John Lennon em 1980. Lennon compôs a letra (claro), tocou piano e fez os backing vocals, enquanto George Harrison tocou guitarra.

No No Song – Goodnight Vienna (1974)

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Outra preferida dos fãs, No No Song narra as sucessivas tentativas de várias pessoas em vender drogas a um ex-viciado. Raul Seixas fez uma versão da música, chamada Não Quero Mais Andar na Contramão, presente no disco A Pedra do Gênesis (1988).

Early 1970 – lado-B de It Don’t Come Easy (1971)

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Na canção, Ringo fala sobre um homem que vive numa fazenda, outro que não sai da cama e mais um guitarrista cabeludo. Familiar? Um ano depois do fim dos Beatles, Ringo já se sentia nostálgico. No final, ele expressa a esperança de voltar a tocar com eles.

You’re Sixteen – Ringo (1973)

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Cover da música composta pelos irmãos Robert e Richard Sherman, You’re Sixteen reuniu Ringo e Paul McCartney no estúdio, o ex-colega de banda é o responsável pelo solo de kazoo no fim da música.

Only You (And You Alone) – Goodnight Vienna (1974)

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Outra versão, dessa vez da canção de Buck Ram célebre na interpretação dos Platters. A ideia de colocar a faixa em Goodnight Vienna foi de John Lennon, que toca violão no registro. Deu certo. A música chegou à sexta posição das paradas dos Estados Unidos.

Oh My My – Ringo (1973)

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Com o brilhante Billy Preston nos teclados, Oh My My marcou a quinta vez que Ringo figurou no Top 10 norte-americano, provando de uma vez por todas que podia se dar bem em carreira-solo.

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