6 coisas que você precisa saber sobre Ryan Adams, o responsável pelo disco de covers de Taylor Swift
Só se falou disso nesta semana: após muita expectativa, Ryan Adams enfim soltou na última segunda (21) a íntegra do seu álbum de covers de 1989, lançado no ano passado por Taylor Swift. O assunto ficou entre os mais comentados do Twitter, em grande parte pela ansiedade revelada pela própria cantora na rede social ao longo dos últimos dias. + […]
Só se falou disso nesta semana: após muita expectativa, Ryan Adams enfim soltou na última segunda (21) a íntegra do seu álbum de covers de 1989, lançado no ano passado por Taylor Swift. O assunto ficou entre os mais comentados do Twitter, em grande parte pela ansiedade revelada pela própria cantora na rede social ao longo dos últimos dias.
+ Papa Francisco vai lançar um disco de rock progressivo
3 hours 38 minutes. pic.twitter.com/JEh1rriSVU
— Taylor Swift (@taylorswift13) September 21, 2015
Mas, espere aí: Ryan quem? Seria ele um anônimo oportunista querendo surfar no sucesso massivo de Taylor Swift ou algo do tipo? Nada disso. Agora quarentão, Adams é dono de uma sólida carreira e já provou o seu talento diversas vezes. Quer ver?
1. Ele é um dos compositores mais prolíficos de sua geração
Não é apenas modo de dizer: Ryan Adams, realmente, é um dos músicos que mais trabalha no mercado, chegando a ter a reputação de escrever nove músicas por dia a certa altura da trajetória. Verdade ou mito, ele tirou o pé do acelerador nos últimos anos, mas, especialmente na década passada, sua produção era incansável.
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Do primeiro solo, lançado em 2000, até agora, já são catorze álbuns de estúdio – tirando os vários projetos paralelos. Só em 2005 foram três oficiais – Cold Roses, Jacksonville City Nights e 29 -, nível comparável à fase mais intensa de Prince. Ao todo, ele já compôs mais de 200 músicas. Como se não bastasse, já foi produtor de Willie Nelson e Fall Out Boy e colaborou com Counting Crows, Weezer e Norah Jones, entre outros.
2. Dois dos melhores discos dos anos 2000 são dele
Claro que graças a essa inquietude, nem sempre os trabalhos mantiveram o mesmo nível de qualidade (até um dispensável projeto de heavy metal ele divulgou em 2010). Mesmo assim há pelo menos duas obras irretocáveis em sua discografia: a estreia solo, Heartbreaker (2000), e a sequência, Gold (2001).
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O segundo é um competente tratado sobre a música americana, com referências diretas a Bruce Springsteen, Bob Dylan, Tom Petty, Johnny Cash, Gram Parsons e The Band. Curiosidade: New York, New York se tornou um dos símbolos da recuperação da cidade depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. O motivo? Com um ar otimista, o clipe foi registrado em frente às Torres Gêmeas, dias antes dos atentados.
3. Ele leva jeito para covers
Sim, Adams conseguiu revelar camadas escondidas das músicas de Taylor Swift e fazer uma releitura bastante original, mas isso não deveria ser surpresa. Volta e meia ele presta tributo a algum artista, seja o Iron Maiden, de quem é fã ardoroso, ou do quase homônimo Bryan Adams, com quem ele mantém uma relação de amor e ódio.
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Em 2004, fez uma excelente versão de Wonderwall, do Oasis. Tem gente que chega a dizer que o cover superou a original, inclusive o próprio Noel Gallagher. “Acho que Ryan Adams foi o único que tocou essa música direito”, disse o inglês há alguns anos.
4. A música country entrou na vida dele mais ou menos por acidente
Antes de adotar o violão como instrumento principal e se tornar um dos mais conhecidos nomes do country alternativo, Adams fazia parte de um grupo punk, o The Patty Duke Syndrome, que era muito influenciado pelo som de bandas como o Replacements. O conjunto acabou em 1994 e, pouco depois, ele fundou o Whiskeytown, que já indicava a sonoridade que o acompanharia dali em diante. O motivo da mudança? Ele conta em Faithless Street, estreia do grupo, em 1995: “Punk rock era muito difícil de cantar”.
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5. Ele impressionou o Carnegie Hall
O músico coroou a carreira neste ano com duas noites lotadas no Carnegie Hall, em Nova York. Elas foram registradas e lançadas em um disco com mais de três horas de duração. Sozinho no palco e se revezando entre o violão e o piano, ele passa o seu catálogo a limpo e coloca a plateia na mão com o seu carisma e uma autoironia cortante.
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6. Ele é fanático por pinball
As máquinas de pinball são o passatempo favorito do músico. Ele mantém várias delas em seu estúdio, incluindo versões do Homem-Aranha, do clássico Stargate e dos Rolling Stones, e até já as colocou no palco. Ele leva a brincadeira bastante a sério. Em entrevista ao Buzzfeed no ano passado, disse que possui projetos para novas máquinas. “Tenho ideias de pinballs com temas de ficção-científica ou em homenagem ao Black Sabbath e ao Dio, além de outros conceitos originais nos quais estou trabalhando”, disse.