Palavras que nossos avós usavam – e não usamos mais
O sacripanta deu um tabefe na sirigaita enquanto o janota armava o maior quiprocó
Não é só uma questão de gírias. Nem de modismos. Algumas palavras da nossa língua simplesmente deixaram de ser usadas com o passar das décadas, e expressões comuns nos tempos dos nossos avós, ou mesmo dos nossos pais, são completamente desconhecidas pelas novas gerações.
Com o tempo, novas palavras vão surgindo, assim como novos significados para palavras antigas, o que acaba deixando nosso idioma com algumas diferenças entre épocas. E palavras, tão coloquiais há alguns anos, foram engavetadas e esquecidas.
Só pra citar alguns exemplos, e os seus significados:
- Tabefe (tapa, bofetada)
- Sacripanta (patife, pilantra)
- Basbaque (pessoa ingênua, simplório, tolo)
- Chumbrega (de má qualidade, ordinário)
- Sirigaita (mulher espevitada, pretensiosa)
- Alcunha (apelido, codinome)
- Janota (pessoa bem vestida)
- Petiz (criança)
- Pachorra (calma excessiva, paciência)
- Garrucha (espingarda, bacamarte)
- Quiprocó (confusão, balbúrdia)
- Balela (mentira, conversa fiada)
- Fuzarca (bagunça)
- Supimpa (excelente, muito bom)
- Alpendre (varanda coberta)
- Bidu (pessoa que adivinha as coisas)
- Bulhufas (coisa nenhuma, nada)
- Radiola (aparelho de som, rádio com vitrola)
- Vitrola (toca-discos)
- Gorar (não dar certo)
- Lorota (mentira)
- Cacareco (coisa velha, objeto sem valor)
Exercite sua mente! Forme uma frase com pelo menos cinco dessas palavras e deixe nos comentários!