A carreira gloriosa de Cauby Peixoto
Astro da música brasileira há seis décadas, cantor não resistiu a uma pneumonia Uma das mais populares estrelas da era de ouro do rádio nacional, o cantor Cauby Peixoto morreu no domingo passado, 15, aos 85 anos, de complicações causadas por uma pneumonia. Natural de Niterói (RJ), ele nasceu em 10 de fevereiro de 1931, em […]
Astro da música brasileira há seis décadas, cantor não resistiu a uma pneumonia
Uma das mais populares estrelas da era de ouro do rádio nacional, o cantor Cauby Peixoto morreu no domingo passado, 15, aos 85 anos, de complicações causadas por uma pneumonia. Natural de Niterói (RJ), ele nasceu em 10 de fevereiro de 1931, em uma família de músicos: era filho do violonista Cadete, sobrinho do pianista Nonô, primo do compositor Ciro Monteiro e irmão do pianista Moacyr, do trompetista Arakén e da cantora Andyara. Nenhum, no entanto, chegou perto de sua fama e talento, que puderam ser apreciados nos mais diversos gêneros.
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É atribuída a ele, por exemplo, a gravação do primeiro rock em português — no caso, a canção Rock’n’Roll, de 1957. Na mesma época, lançou uma carreira nos Estados Unidos com repertório inspirado em Frank Sinatra. Sob o pseudônimo de Ron Coby, chegou a estrelar o filme Jamboree!, ao lado das lendas Frankie Avalon e Jerry Lee Lewis. Em 2014, tornou-se tema do documentário Cauby — Começaria Tudo Outra Vez, do diretor Nelson Hoineff.
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Com um catálogo de mais de 100 álbuns, morou em um apartamento no bairro de Higienópolis nos últimos anos de sua vida. Até recentemente, mantinha os tradicionais shows às segundas-feiras no Bar Brahma, no centro, onde entoava os sucessos Bastidores, Conceição e New York, New York.
Por Maurício Xavier