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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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Série do Globoplay revisita o legado de Chico Anysio sob olhar íntimo

Dirigida por Bruno Mazzeo, filho do humorista, produção com cinco episódios reconstrói a trajetória do eterno Professor Raimundo

Por Mattheus Goto
Atualizado em 25 set 2025, 19h01 - Publicado em 25 set 2025, 17h52
Chico Anysio em 'Escolinha do Professor Raimundo'
Chico Anysio em 'Escolinha do Professor Raimundo' (TV Globo/Isac Luz/Divulgação)
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Ícone da televisão brasileira, o ator e humorista Chico Anysio (1931-2012) acaba de ganhar uma bela homenagem. Estreia nesta quinta-feira (25) no Globoplay a série Chico Anysio: Um Homem à Procura de um Personagem, dirigida por seu filho, Bruno Mazzeo.

A produção explora a multiplicidade dos mais de 200 personagens, bordões e programas criados pelo artista, que entraram para a memória coletiva e marcaram gerações, como Chico City, Chico Anysio Show e Escolinha do Professor Raimundo.

Os cinco episódios, já disponíveis na plataforma de streaming, narram desde a infância de Chico no Ceará até a mudança para o Rio de Janeiro. Passa pelo início da carreira no rádio, onde logo se destacou, e chega à televisão, investigando o processo por trás de programas.

Justo Veríssimo, personagem de Chico Anysio
Justo Veríssimo, personagem de Chico Anysio no Zorra Total (TV Globo/Thiago Prado Neris/Divulgação)

A história não fica só no campo profissional e retrata também os desafios pessoais, os seis casamentos, o distanciamento das telas e os últimos anos de vida.

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“Meu desejo não era simplesmente fazer uma homenagem, eu quis contar a trajetória dele do jeito mais sincero possível, como ele gostava de ser, sem medo de expor suas fraquezas, suas inseguranças”, conta o diretor Bruno Mazzeo, a Vejinha. “Meu olhar é de filho, então é mais profundo, como se estivesse juntando o quebra-cabeças da vida do meu pai.”

“A ideia sempre foi se aprofundar no Francisco, em paralelo com a trajetória incrível do Chico. O Francisco era um ser humano que tinha falhas, inseguranças, fraquezas e até depressão”, comenta. “Só entrevistei pessoas que conheciam-no profundamente (mais sobre os convidados abaixo).”

Responsável pela direção musical da série, Plínio Profeta expressa admiração por Chico. “É impressionante a capacidade dele de ser um ator performático. Ele realmente se transformava. Cada personagem era completamente diferente do outro”, afirma, em entrevista a Vejinha.

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Chico Anysio
Chico Anysio (Jorge Bispo/Divulgação)

O músico criou um arranjo novo para a canção Hino ao Músico, que abre cada capítulo e também era usada na abertura dos programas do humorista.

Para ele, participar da produção lhe deu um outro olhar sobre o ícone. “Foi interessante entender extensão da genialidade e intimidade. Me deparei com o Chico compositor, não tinha noção da depressão dele, da relação com a Globo, da queda de popularidade. O Bruno é um cara que gosta de ser muito verdadeiro e não evitou a parte mais difícil.

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Convidados da série de Chico Anysio

Chico Anysio
Chico Anysio desde os primeiros anos de carreira (Acervo Arquivo Nacional/Divulgação)

Uma das convidadas da série é Fernanda Montenegro, que foi parceira do artista no início da carreira, na época do rádio. “Nós tínhamos uma fome de cultura. Não nos largávamos. Falar de colegas da dimensão dele toca o coração”, conta.

Para José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, conhecido como Boni, a genialidade do comediante é inegável: “O Chico Anysio introduziu a humanidade no humorismo. Os personagens dele tinham alma, vida. Não era apenas um jogo de palavras. Ele concebia do ponto de vista comportamental”, aponta.

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Heloisa Périssé analisa a fonte de criatividade do humorista: “Seus personagens tocavam o brasileiro porque ele pegava a essência do que estava acontecendo no momento. O Chico era muito antenado, um cara que já ficou no ar de domingo a domingo. Sempre foi muito preocupado em saber o que o povo falava para trazer isso para a arte dele.”

Chico Anysio
Chico Anysio (Acervo Arquivo Nacional/Divulgação)

O ator Marcos Palmeira, sobrinho de Chico, também observa o talento extraordinário do tio: “Ele representava muito esse Brasil profundo. Conseguia, com a leveza do humor, ser um observador dos seres humanos”.

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