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Filmes e Séries - Por Barbara Demerov

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Diretor revela que mudou final de Não Olhe Para Cima após improviso

Adam McKay tinha outro destino em mente para personagens como a presidente dos Estados Unidos e o empresário bilionário

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 dez 2021, 09h12 - Publicado em 30 dez 2021, 11h07
Imagem mostra um homem de paletó segurando um celular ao lado de uma mulher ruiva que olha para a tela com uma cara de susto.
Leonardo DiCaprio e Jennifer lawrence: intérpretes de Não Olhe para Cima. (Netflix/Divulgação)
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Atenção: o texto a seguir contém spoilers do filme. Se ainda não assistiu, é melhor voltar depois! 

O diretor Adam McKay revelou em entrevista à revista Variety que o final de Não Olhe Para Cima, filme sensação da Netflix, era outro. A mudança aconteceu após uma improvisação de Maryl Streep, que interpreta Janie Orlean, a presidente dos Estados Unidos. 

No longa, o público vê durante os créditos que o destino da mandatária e do empresário bilionário Peter Isherwell (Mark Rylance) é o de viver em um planeta diferente após construírem uma aeronave caso o plano de destruir o cometa não desse certo. 

A dupla e outras pessoas escolhidas conseguem chegar a um local semelhante à Terra. No entanto, animais estranhos habitam o planeta e representam perigo à vida humana. Tanto que Orlean acaba sendo devorada.

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De acordo com McKay, esse não era o final previsto. A troca aconteceu quando Streep conversava com Peter Isherwell. “E ela, que é uma ótima improvisadora, disse: ‘Eu quero saber como vou morrer!'”.

“Nós limpamos [a premissa] um pouco. Acho que todas as vezes que falávamos o nome da criatura, ele mudava, mas o take que usamos falava ‘brontaroc'”, explicou o diretor. “Depois que gravamos, eu disse, ‘Isto é muito engraçado. Nós devíamos terminar com ela sendo comida pelo brontaroc!”

Originalmente, o longa-metragem terminaria com os sobreviventes discutindo quem construiria as primeiras casas humanas no outro planeta.

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“O final original era tipo, ‘Bom, vamos começar a construir nossas casas'”, contou McKay. “E alguém diz, ‘Ah, a nave que trazia os trabalhadores explodiu’. E então Mark Rylance dizia, ‘Eu vou dar US$ 1 bilhão para quem construir uma casa para mim’.”

“E daí outro cara dizia, ‘Eu dou US$ 2 bilhões’. E aí você percebe que são todos bilionários”, continuou. “E eles ficam, ‘Eu dou US$ 5 bilhões! US$ 10 bilhões!'”, e acabávamos assim”.

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