Por Sérgio Ruiz Luz,
pai de Luca, de 1 ano, de Thaís, de 17,
e editor executivo de VEJA SÃO PAULO
A bolsa de cotações de brinquedos antigos de São Paulo costuma reservar boas surpresas. No momento, um dos itens mais valorizados por colecionadores são aqueles homenzinhos de plástico com cabelo estilo capacete e mãos em forma de “u” para agarrar ferramentas, espadas, revólveres, estetoscópios e tudo mais o que o grupo alemão Brandstätte consegue inventar desde 1974, quando lançou a primeira coleção. No Brasil, o negócio foi fabricado sob licença nas décadas de 70 e 80 pela Trol e Estrela. São dessa época as séries mais procuradas hoje no mercado vintage da capital, como a Velho Oeste ou a Old House, de temática medieval. Na caixa original e completa, esta última pode alcançar a cotação de 1.500 reais. Quem paga esse preço são os saudosistas que se divertiram com o negócio quando eram crianças.
Aqui em São Paulo, os fãs se reúnem uma vez a cada dois meses no restaurante Ragazzo, no Jardim Paulista. A organização é feita pelo Fórum PlayBrasilmobil. Nessas ocasiões, além de um bazar de compras e vendas dos produtos, há exposições com cenários e vitrines montadas com o jogo. O próximo encontro ocorrerá no dia 28 deste mês. Atualmente, o Playmobil é importado ao Brasil pela Sunny Brinquedos. As ofertas vão de 9,90 a 699 reais. De olho na renovação do público, a companhia está investindo na série 1, 2,3. O nome se refere à faixa etária para a qual ele é recomendado (o Playmobil tradicional é indicado a partir de 4 anos de idade). Além de um pouco maiores, os bonecos da 1, 2, 3 não possuem peças removíveis nem articuladas para garantir a segurança das crianças. Os preços variam de 79,99 a 179,99 reais.
Leia também:
+ Cantinas de colégios entram na mira de pediatras e cardiologistas
+ Doki, o mascote da Discovery Kids, vai ganhar um programa