ONG faz protesto contra matança de gatos em cemitério da Zona Leste; eles foram encontrados com cortes no abdômen
A ONG Bicho Brother vem denunciando, há cerca de dois meses, casos de mortes de gatos dentro do cemitério Quarta Parada, na Zona Leste da capital. De acordo com Eduardo Pedroso, ativista da instituição, mais de vinte animais foram encontrados mortos nas dependências do local. + O abandono de animais nas ruas virou um grave problema para […]
A ONG Bicho Brother vem denunciando, há cerca de dois meses, casos de mortes de gatos dentro do cemitério Quarta Parada, na Zona Leste da capital. De acordo com Eduardo Pedroso, ativista da instituição, mais de vinte animais foram encontrados mortos nas dependências do local.
+ O abandono de animais nas ruas virou um grave problema para a cidade
São, em sua maioria, felinos de pelagem preta, com cortes na região do abdômen e as vísceras expostas. “Não sabemos do que se trata, mas pensamos ser algum tipo de ritual”, relata Pedroso.
Devido à matança dos pets, ele e outros protetores organizam um ato no Quarta Parada para 2 de julho, a partir das 15h. “O evento servirá para conscientizar a população”, afirma. “Tivemos a ideia de fixar uma placa em vez de fazermos barulho e incomodar quem está chegando para os velórios.”
O coletivo colocará um grande sinal de metal na entrada do cemitério, falando sobre duas leis que garantem a proteção dos animais, a lei federal 9605/98, sobre maus-tratos, e a lei municipal 13131/2001, a respeito de abandono. “Nós arcamos com o custo da confecção da placa, a prefeitura apenas cedeu a autorização para utilizarmos o espaço”, ressalta.
A falta de segurança no cemitério é um dos principais motivos para que os crimes ocorram, acredita Pedroso: “Os portões estão quebrados e não existe segurança noturna eficiente, o que facilita quer qualquer um entre ali”.
+ Morte de gato a pauladas em cemitério da Zona Leste revolta cuidadores
Em atividade há cerca de dois anos e meio, a entidade captura bichanos das ruas e os leva para serem castrados, catalogados (produz-se uma espécie de RG da mascote), examinados e vermifugados em centros veterinários parceiros. Após passarem pelos procedimentos, são devolvidos ao local de origem, pois a ONG não tem condições de encontrar um lar para todos.