Entenda o processo de preenchimento de lábios e veja como não errar
Nesta semana, Anitta apareceu na festa de lançamento da nova coleção de Melissa, em São Paulo, com lábios mais volumosos que o normal. O visual causou furor na internet e, depois que publicou uma foto em seu Instagram (imagem produzida para um editorial cuja suas sobrancelhas foram apagadas), tornou-se alvo de vários comentários negativos. Vamos aos fatos: desde […]

Nesta semana, Anitta apareceu na festa de lançamento da nova coleção de Melissa, em São Paulo, com lábios mais volumosos que o normal. O visual causou furor na internet e, depois que publicou uma foto em seu Instagram (imagem produzida para um editorial cuja suas sobrancelhas foram apagadas), tornou-se alvo de vários comentários negativos.

Maquiagem com as sobrancelhas apagadas e bocão não agradou os fãs (Foto: Reprodução/Instagram)
Vamos aos fatos: desde 2015, Anitta é adepta do preenchimento labial (que não tem nada a ver com toxina butolínica, o popular ‘botox’, como andou sendo divulgado por aí). O procedimento do ano passado, feito através do enxerto de ácido hialurônico em gel, foi realizado na Clínica Mais, na Vila Nova Conceição. Ela procurou o mesmo especialista para refazer a intervenção. O médico alertou sobre o exagero e se negou a atender o pedido. Ainda assim, Anitta procurou outro lugar. Deu no que deu.
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Muitos disseram que a moça teria se arrependido – o que ela desmentiu no Snapchat. De acordo com o médico dermatologista Jardis Volpe, os preenchedores, quando usados de maneira correta, podem ser revertidos tranquilamente. “Existe um antídoto chamado hialuronidase, uma enzima que dissolve o ácido hialurônico e faz o organismo absorver mais rápido o produto. Com uma ou duas aplicações, conseguimos reverter o quadro”, explica.
Antes e depois: o visual da cantora mudou bastante. Na foto da esquerda, antes dos procedimentos estéticos; no centro, quando fez cirurgia plástica no nariz; na direita, após o excesso de preenchimento labial (Foto: Reprodução)
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Vale lembrar que esse antídoto só funciona para os casos de excesso com o ácido hialurônico, totalmente absorvível pelo corpo humano. Os produtos definitivos, como o silicone (super proibido) e o P.M.M.A (a apresentadora e modelo Isabela Fiorentino usou, se arrependeu e precisou passar por cirurgia para retirar o enxertado), erroneamente utilizados como preenchedores, não aceitam essa correção. “Aí são casos mais graves, em que apenas a cirurgia retirará o produto”, explica Jardis.
O médico orienta quem pensa em fazer o procedimento: “Procure um médico que respeite a simetria do rosto. O lábio inferior precisa ficar, em média, 30% maior do que o superior e deve-se evitar preencher o centro dos lábios, assim como os cantos, para que não surja o efeito de ‘bico de pato’.”
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A tecnologia conta a favor dos tratamentos estéticos e, para quem não quer recorrer ao preenchimento, Jardis indica o laser fotona. “Sou bem mais a favor de primeiro promover o estímulo da produção de colágeno e ácido hialurônico de forma natural. O laser se mostra uma ótima opção para isso. Além de estimular, ele melhora o volume labial e até as ruguinhas”, explica. É realizado em até três sessões, mas perceptível já na primeira. O custo de cada sessão fica em torno de 800 reais. “Levando em conta que o preenchimento com ácido hialurônico vale, em média, 3 000 reais, acaba sendo bem mais bacana usar o fotona.”

À esquerda, Anitta bem mais magra, quando foi descoberta pela Furação 2000. À direita, no lançamento de seu single, Show das Poderosas (Foto: Reprodução)
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Entenda o funcionamento do preenchimento
O ácido hialurônico é um açúcar que existe na nossa pele. Ele tem a função de promover elasticidade e turgor, aquele viço natural. Com o passar dos anos, todos nós perdemos o ácido hialurônico que existe em nosso organismo naturalmente.
Nos anos 2000, a industria farmacêutica transformou o ácido em um gel, em um processo chamado de reticulação, totalmente absorvível quando enxertado em nosso corpo. O risco de reação alérgica se mostra muito pequeno. Hoje, existem tipos específicos de ácido para cada parte de nosso corpo. “De acordo com cada área do rosto, ou do corpo, o produto pode ser mais denso ou mais fluído”, afirma Volpe.
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As regiões mais comuns de aplicação são as olheiras, o bigode chinês, a linha de marionete (que compreende as marcas de expressão entre o nariz e a boca), a ponta do nariz e os lábios. “As maçãs do rosto vêm sendo bem exploradas mas se mostram uma área muito delicada. Eu não recomendo.”
A área do queixo, mandíbula e têmporas também estão no alvo. “Elas alinham o rosto. Deixam o visual bem mais simétrico. Além disso, por ser uma região óssea, é difícil haver erros. Com o passar do tempo, perdemos a gordura nessa área e ficamos com aspecto esquelético”, finaliza o dermatologista.
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