Retrospectiva 2013 da noite paulistana
Fim de ano é tempo de retrospectiva. Para não fugir desse clichê que domina os veículos de comunicação nessa época, o BALADA SP faz um balanço do que aconteceu em 2013. Abaixo, o que rolou de bom, quem brilhou e o que não foi bem na noite paulistana. Destaques Mais do que as casas noturnas quem […]
Fim de ano é tempo de retrospectiva. Para não fugir desse clichê que domina os veículos de comunicação nessa época, o BALADA SP faz um balanço do que aconteceu em 2013. Abaixo, o que rolou de bom, quem brilhou e o que não foi bem na noite paulistana.
Destaques
Mais do que as casas noturnas quem realmente agitou a noite paulistana foram as agências de entretenimento da cidade como Multicase, Fishfire Ideas, Haute, Fun2U, Lovelife, We Clap, entre outras. Essas empresas foram as responsáveis pelas festas mais divertidas, inusitadas e bem elaboradas que rolaram na capital. Com muita gente bonita, organização e originalidade os eventos dessas agências tiram a mesmice da noite.
Consagração
Duas festas se consolidaram este ano: a carioca Funfarra, que passou a acontecer mensalmente no Cine Joia, e a Pilantragi, que nasceu tímida no fim de 2012 no Bebo Sim, em Perdizes, e ganhou popularidade em 2013 pela atmosfera descontraída e pelo ótimo som comandado por Rodrigo Bento. Vida longa para as duas festas.
Nova fase
A Augusta, que tantos falaram que tinha perdido força, ganhou um novo ânimo com a inauguração da Blitz Haus, do DJ Click, e com a chegada do Anexo B (dos mesmos donos do Beco 203), que virou a sede de festas populares entre jovens na faixa dos 20 anos, como Nêga e Alt Tab.
Reinvenção
O que tem perdido espaço na noite é o sertanejo. Casas que antes se dedicavam ao gênero começaram a abrir espaço para outros ritmos. O Villa Mix já recebeu as bandas de axé Asa de Águia e Chiclete com Banana e tem agendado show com os pagodeiros do Só Para Contrariar. A Brook’s optou por apostar na música eletrônica. Desde o fim do primeiro semestre, DJs de renome internacional, como Paul Oakenfold, se apresentaram na casa e, para 2014, os sócios da ex-balada sertaneja prometem criar um espaço dedicado exclusivamente ao eletrônico.
Ainda na categoria reinvenção, a Disco merece uma menção. Uma das boates mais antigas baladas da cidade decidiu arriscar em 2013. Além de promover eventos fora de sua sede no Itaim, o clube apostou em projetos com música brasileira e até shows ao vivo. Recentemente, a Disco começou a promover uma festa na terça, dia carente de boas baladas na cidade.
Todo dia é dia
O domingo está se tornando dia de badalar. Além das edições de rua da Santo Forte no centro e da Calefação Tropicaos na Casa das Caldeiras, outras festas surgiram. O jornalista Alexandre Matias lançou o projeto Sussa – Tardes de Trabalho Sujo, que além de boa música tem opções de comidinhas e shows esporádicos. E a Trackers começou a receber a Stapafurdya, que será quinzenal em 2014. As duas festas merecem atenção.
Tchau, tchau!
Quem se despediu (infelizmente) da noite paulistana foi o Gloria, clube adorado pelos fashionistas que fez sucesso na segunda metade da década de 2000. Após uma crise, a casa, reduto de quem curtia fazer um carão na noite, reinaugurou em abril apostando em noites de rock e nu disco. Não deu certo. O Estúdio (ex- Estúdio Emme) foi outro local que em 2013 não teve o destaque de anos anteriores. A balada perdeu festas importantes, como a Recalque, e quase não realiza mais eventos relevantes.