Exposição de Ana Mazzei flerta com a história sem entregar obras literais
Cortina, Romana e Templo são alguns dos trabalhos disponíveis para ver em Vesuvius, na Galeria Jacqueline Martins
A pintura Cortina (2020) e a instalação Romana (2020) são parte da exposição Vesuvius, de Ana Mazzei. “É uma referência ao vulcão italiano. Para mim, ele é uma metáfora de destruição e reconstrução”, explica a paulistana. Ela flerta com a história, mas não entrega trabalhos literais. Em Templo, formas de madeira armam uma estrutura frágil, mas com poder de deter o visitante em uma exploração do espaço central da peça. Essa interdição obriga outro percurso, uma espécie de carrossel em que você mesmo escolhe a velocidade e os elementos em que focar.
Galeria Jacqueline Martins. Rua Doutor Cesário Mota Júnior, 443, Vila Buarque, telefone: 2628-1943.
Segunda a sexta, 10h às 16h30. Grátis. Até 24 de janeiro de 2021. Visitas agendadas por telefone.
Publicado em VEJA São Paulo de 07 de outubro de 2020, edição nº 2797
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