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Arte ao Redor - Por Mattheus Goto

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A origem das obras que aparecem em entrevista polêmica de Regina Duarte na CNN

As obras do artista baiano Rubem Valentim foram doadas ao Ministério da Cultura durante a gestão do então ministro Gilberto Gil. Saiba mais

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 Maio 2020, 22h12 - Publicado em 7 Maio 2020, 22h05
Regina Duarte
Regina Duarte: gabinete com obras de arte (Reprodução/)
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Duas obras com elementos geométricos chamaram atenção na entrevista concedida nesta quinta-feira (7) pela secretária de Cultura Regina Duarte ao jornalista Daniel Adjunto, ao vivo na CNN. A conversa também repercutiu nas plataformas digitais após a reação da atriz ao ver um vídeo gravado por Maitê Proença e enviado ao canal de TV. Mas qual a história dos quadros que serviram de cenário para o bate-papo?

Elas foram produzidas pelo artista baiano Rubem Valentim (1922-1991). A obra, em tons de preto, cinza, azul e verde, que está abaixo e pode ser vista por inteiro, é uma serigrafia. Foi produzida nos anos 80 e tem um metro de altura e 70 centímetros de largura, além de pertencer a uma série com 140 cópias.

Segundo Rogério Carvalho, antigo curador de palácios presidenciais do Brasil, eventuais diferenças de cor entre as cópias se deve à má-conservação dos trabalhos. Caso a alteração seja vista em fotos, entra aí em jogo dificuldades técnicas de se retratar com fidelidade a obra de Valentim. Acerca do valor, a galerista baiana Thaís Darzé, afirma que obras dessa natureza, devido à técnica e ano de produção, valem entre 5 000 e 10 000.

Ao blog Arte ao Redor, a galerista brasiliense Karla Osório afirmou que as serigrafias foram doadas pela viúva de Valentim ao Ministério da Cultura, com ajuda do artista Bené Fonteles. O presente chegou ao palácio na gestão do então ministro Gilberto Gil. Fonteles foi responsável por adquirir uma esplêndida coleção de obras com referências à cultura afro-indígena, que hoje fazem parte do acervo do ministério.

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