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Arte pandêmica: mostra traz telas criadas a partir de troca de mensagens

Exposição de Paulo Pasta surgiu a partir de conversas do pintor com o crítico Ronaldo Brito, durante a pandemia; mostra ocorre no Anexo Millan

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 nov 2021, 06h00
Imagem de pintura retangular, amarela com dois retângulos verticais menores no centro, um branco e o outro amarelo escuro.
Paulo Pasta — Correspondências: pinturas criadas durante o isolamento social. (Filipe Berndt/Divulgação)
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Paulo Pasta — Correspondências, com abertura na quinta (18) no Anexo Millan, tem a exibição de cerca de vinte pinturas, feitas entre 2020 e 2021. O título da mostra aponta para sua origem. A gênese vem de uma troca de desabafos, piadas, sugestões de livros, criação de poemas e estudos para telas entre o artista paulista e o crítico carioca Ronaldo Brito. Isso, ao longo da pandemia.

Imagem de pintura azul, dividida ao meio: na direita, um azul mais escuro, com uma faixa cinza no topo. Na esquerda, um azul mais claro, com uma faixa cinza no topo, mas pouco acima da outra.
Paulo Pasta — Correspondências: mostra abriu nesta quinta-feira (18). (Filipe Berndt/Divulgação)

O material textual desse processo foi também reunido e vai à vida, como publicação, na mesma data da inauguração da exposição. É, sem dúvida, um ótimo guia para percorrer essa leva de pinturas, mas também a forma como Pasta pensa.

Um exemplo, a área branca na base e/ou no topo dos quadros, elemento introduzido agora, é tema da conversa entre os dois. Há a referência à moldura, que foi por concretos e neoconcretos eliminada, na tentativa de integrar o trabalho de arte à vida.

Imagem de pintura vermelha com dois retângulos lado a lado: um vermelho escuro e o outro mais esbranquiçado.
Paulo Pasta — Correspondências: exposição ocorre no Anexo Millan, na Fradique Coutinho. (Filipe Berndt/Divulgação)

“Para mim, funciona mais como um respiro, porque meu caminho é diferente. Não resolvo minha pintura pela espacialização. Minha questão está dentro do quadro, na busca de uma verdade ali”, explica o pintor, que também se encontrou em algumas das telas com as ditas “cores caipiras” por Tarsila do Amaral (1886- 1973): o rosa, o verde e o azul claros.

Imagem mostra pintura rosa, verde e azul clara, com quatro desenhos retangulares nos quatro cantos da pintura.
“Cores caipiras”: rosa, verde e azul claro. (Filipe Berndt/Divulgação)

Anexo Millan. Rua Fradique Coutinho, 1416, Vila Madalena, ☎ 3031-6007. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 15

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Publicado em VEJA São Paulo de 24 de novembro de 2021, edição nº 2765

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