Ruptura coreana: Paulo Shin não está na cozinha do Komah
O chef do premiado não cuida do menu desde agosto e negocia sua permanência ou não no restaurante. Entenda o caso
Quem visitou o Komah recentemente, como eu, notou que o restaurante coreano, o único dessa categoria premiado pelo COMER & BEBER quatro anos atrás, está diferente. Desde agosto, Paulo Shin não está na cozinha. Isso ocorreu depois de uma ruptura entre ele, chef do ano pelo guia anual de VEJA SÃO PAULO em 2018, e o cunhado e sócio investidor Alessandro Papi.
Nesse momento, há uma difícil negociação sobre a permanência ou não de Shin no negócio. “Se eu sair, torço para que o Komah continue”, disse o cozinheiro na conversa que tivemos. Papi, por sua vez, afirma que a situação vai se resolver em alguns dias. “Minha intenção é ficar com o restaurante”, reforça o empresário sobre o Komah, que continua bombando.
O cargo de Shin, neste momento, é ocupado por Daniel Park, que está na casa desde 2018. “Daniel acredita na marca, é de família coreana”, elogia Shin. As mudanças no cardápio já estão em curso. Foram introduzidas pela primeira vez duas sobremesas feitas na casa, que testei e aprovei.
São criações de Gabrielly Azevedo o mil-folhas de gergelim (tuiles com semifreddo de gergelim branco, praliné de gergelim preto e caramelo toffee ao missô; R$ 28,00) e a meia esfera de merengue recheada de sorbet de manga, compota cítrica de yuzu, folhas e flores (R$ 32,00).
Komah
Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 378, Barra Funda, telefone 3392-7072 e 91652-2249
Tem acessibilidade
komahrestaurante.com.br
Publicado em VEJA São Paulo de 28 de setembro de 2022, edição nº 2808
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