Eñe troca chef e estreia nhoque negro
O eñe, premiado como melhor restaurante espanhol da cidade pelo júri da edição “Comer & Beber” de VEJA SÃO PAULO no ano passado, passou por uma mudança de comando nos fogões. Nada a ver com os chefs e sócios Sergio e Javier Torres. Os gêmeos continuam assinando o cardápio. + Lista de restaurantes espanhóis na […]

O eñe, premiado como melhor restaurante espanhol da cidade pelo júri da edição “Comer & Beber” de VEJA SÃO PAULO no ano passado, passou por uma mudança de comando nos fogões. Nada a ver com os chefs e sócios Sergio e Javier Torres. Os gêmeos continuam assinando o cardápio.
+ Lista de restaurantes espanhóis na cidade
Depois de quatro anos na cozinha, o chef executivo Flávio Miyamura deu baixa para montar seu próprio negócio, ainda sem ponto definido.
O lugar deixado por ele foi ocupado pelo sub Francisco Farah, o Chico. O jovem de 24 anos mostra que entende do ofício. Numa visita ao restaurante no dia 21 de junho – pagando a conta, como sempre –, pude provar um prato que estava sendo testado e entra em cartaz oficialmente no jantar de amanhã.
É o nhoque negro de tinta de lula que chega mergulhando num caldo do próprio molusco valorizado por cebola caramelada (R$ 32,00). Será sugerido como uma das tapas quentes.
Nhoque negro de tinta de lula: servido num caldo do próprio molusco (Foto: Arnaldo Lorençato)
Valeu o atrevimento do cozinheiro que apresentou em primeira mão a receita criada por ele com aprovação dos irmãos Torres. É uma delícia em pequena porção.
Também são novidades do cardápio outra tapa, a alcachofra cozida com bacon (R$ 30,00), e dois pratos: o peixe de mercado (corvina, robalo ou pescada-amarela) coberto por escama de presunto na companhia de alho-poró e a paleta de javali (R$ 58,00).
Farah resgatou ainda a torrija (R$ 18,00), uma ótima rabanada feita de brioche umedecido em infusão de leite, laranja e canela, queimado no açúcar mascavo, banhado em creme inglês e coroado por sorvete de canela. A descrição é imensa mas o sabor compensa.