Conversa em torno do vinho com Marcos Martins
Nesta noite (22), chegamos ao último papo sobre vinhos e Marcos Martins é meu convidado na Equipotel. Entre 18h30 e 19h30, o sommelier explica o bê-á-bá da montagem de uma adega e dá dicas sobre como se elabora uma carta para um restaurante. Também esclarece quais vinhos devem ser mantidos climatizados, quais podem ficar em […]
Nesta noite (22), chegamos ao último papo sobre vinhos e Marcos Martins é meu convidado na Equipotel. Entre 18h30 e 19h30, o sommelier explica o bê-á-bá da montagem de uma adega e dá dicas sobre como se elabora uma carta para um restaurante. Também esclarece quais vinhos devem ser mantidos climatizados, quais podem ficar em temperatura ambiente e qual a durabilidade de cada garrafa, dependendo da qualidade da bebida.
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Embora tenha uma carreira voltada ao universo da bebida há mais de uma década, Martins só fez sua estreia como sommelier em restaurantes um ano atrás quando participou da inauguração do contemporâneo Tête à Tête. E começou com um desafio, já que não é tão simples harmonizar vinhos e comida moderna como a elaborada pelo chef Gabriel Matteuzzi.
O paulistano de 33 anos, formado em gastronomia pela Universidade Cruzeiro do Sul, nunca sonhou em ser chef. Desde o começo sabia que gostaria de bebidas e do serviço no salão. “O curso de tecnólogo foi uma maneira de me aproximar da profissão”, ele me contou.
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A estreia de Martins no mundo da bebida foi no Santo Grão treze anos atrás, trabalhando com café. Logo ele se interessou por vinhos e passou uma temporada de sete anos na importadora Smartbuy Wines, dedicada aos vinhos americanos.
Consequência natural de sua paixão pela bebida, ele não cursou a ABS (Associação Brasileira de Sommeliers-SP), mas fez seus estudos na área no curso de formação de sommelier do Senac. Gostou tanto do aprendizado que chegou a lecionar no mesmo curso logo depois que se formou.
Em 2015, veio o convite de Matteuzzi para que Martins montasse a carta de vinhos do Tête à Tête. “Entrei como sommelier, mas passei a cuidar de todas as bebidas do restaurante, inclusive escolho os cafés que servimos”, diz. Também dá palpites na carta de coquetéis.
No Tête à Tête, a harmonização proposta pelo sommelier não se limita a vinhos. Ele mantém também cerveja e cachaça. Mas se o cliente não topar a brincadeira, Martins serve apenas vinhos.
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