O ponto-final do Angélica Grill, em Santa Cecília
A churrascaria anunciou o fechamento depois de 26 anos, revelando o enfraquecimento de muitos rodízios de carne
Houve uma época em que a palavra rodízio em restaurantes era sinônimo de carnes, e não pratos orientais como hoje. Nesse tempo, na distante década de 90, esse tipo de estabelecimento, no qual a picanha reinava como o corte mais desejado, era uma febre na cidade e no país. Abria um após o outro, e os preços eram nas alturas.
Houve uma posterior acomodação do mercado, na qual permaneceram fortes nomes como Barbacoa, Fogo de Chão e, mais recentemente, o NB Steak. Alguns bons endereços como a Vento Haragano desapareceram, e outros lugares se tornaram populares, caso do Angélica Grill (foto), que foi aberto com pompa em 1996. Depois de 26 anos de operação, a casa de Santa Cecília fechou definitivamente no dia 1º, com uma nota publicada nas redes sociais no dia seguinte. No Instagram, teve quase 700 comentários de fãs, saudosos do espeto corrido. Só faltou mesmo frequentarem a churrascaria.
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Publicado em VEJA São Paulo de 17 de agosto de 2022, edição nº 2802
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