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Verão será marcado por chuvas irregulares, indica previsão

Tendência é a de que temperaturas sejam mais amenas do que a média para a capital

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 dez 2022, 14h44 - Publicado em 21 dez 2022, 12h07
Paulistanos tomam sol e praticam esportes no parque Augusta, região central de São Paulo
Paulistanos tomam sol no Parque Augusta, região central de São Paulo (Joel Silva/Veja SP)
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O verão, que começa oficialmente às 18h48 desta quarta-feira (21), terá como principal característica chuvas irregulares e temperaturas ligeiramente mais baixas na capital do que as médias para a estação, segundo a previsão.

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Pela análise do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o acumulado maior deve ocorrer nas faixa oeste e leste do Estado. Isso significa dizer que em cidades tais como Araçatuba; Bauru; Marília; e Presidente Prudente, na região oeste; e Guarulhos; Suzano; Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes; na porção leste e vizinhas à capital, podem ter chuva acima da média.

Segundo explica Thomaz Garcia, meteorologista do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da Prefeitura de São Paulo, as chuvas irregulares são reflexo da influência do La Niña. Isso significa que os volumes maiores de precipitação devem ser concentrados em poucas horas e dias.

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“Devido ao La Niña persistente e com moderada intensidade, a tendência é de chuvas irregulares. No entanto, o oceano Atlântico mais aquecido tem favorecido a formação de áreas de baixa pressão e zonas de convergência que transportam a umidade proveniente da região amazônica para o Sudeste, o que gera grandes volumes de chuva concentrados em poucas horas e dias”, afirma.

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Caracterizado basicamente por dias mais longos e noites mais curtas, é típico do verão mudanças rápidas nas condições do tempo, o que pode levar a chuvas de curta duração e forte intensidade acompanhadas de rajadas de vento e queda de granizo. “Principalmente no período da tarde”, afirma o meteorologista.

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Garcia explica ainda que fato das chuvas serem irregulares não implica em dizer que elas serão menos volumosas até o final da estação, às 18h25 do dia 20 de março de 2023. “Até o final do trimestre, a precipitação ficará próxima do esperado para o período, mas seguindo uma irregularidade em que um mês mais chuvoso poderá compensar um mais seco, e vice-versa”, diz.

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Essa característica é que levará à capital a ter temperaturas um pouco abaixo do normal para o período, assim como ocorreu no verão de 2021/2022.

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