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Mesmo com problemas de som, New Order leva fãs de volta aos anos 80

Grupo foi uma das principais atrações do Ultra Music Festival, que aconteceu no sábado (3), no Sambódromo

Por Catarina Cicarelli
Atualizado em 5 dez 2016, 17h33 - Publicado em 4 dez 2011, 01h56

A tarde começou calma neste sábado (3) no Sambódromo. Palco do festival Ultra Music Festival, o local estava às moscas desde a abertura dos portões, às 14h, até por volta das 19h. O público só começou a chegar em massa para ver o show de uma das principais atrações, o New Order, que estava marcado para as 21h30. Com cerca de 15 minutos de atraso, o grupo inglês subiu ao palco principal sem um de seus fundadores — o baixista Peter Hook, que deixou a banda em 2007 —, mas com o retorno da tecladista Gillian Gilbert, afastada desde 2001.

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No palco, Hook foi substituído por Tom Chapman. Sem parecer se importar com as mudanças na formação nem com o tempo que passou desde que a banda gravou seus maiores sucessos, a plateia vibrou ao ser transportada de volta aos anos 80 com hits como “Temptation” e “Blue Monday”.

Simpático, o vocalista e guitarrista Bernard Sumner interagiu bastante com o público. Chegou até a brincar que a neblina e a fina garoa que fazia na hora do show o lembravam de sua cidade natal, Manchester, na Inglaterra.

A apresentação, no entanto, não foi perfeita. Desde o começo, Sumner teve problemas com o volume do microfone, que quase não podia ser ouvido, e ao final de cada música ele quebrava o clima de festa ao reclamar de algum problema no som. A maior surpresa de todas, no entanto, aconteceu ao final da apresentação. Após nove músicas tocadas durante pouco mais de uma hora, a banda simplesmente saiu do palco sem sequer se despedir. Muitos acharam que haveria um “bis”, mas a expectativa de um retorno foi quebrada pelos técnicos que subiram para desmontar o palco.

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O festival

A segunda edição do Ultra Music Festival começou às 16h no palco principal com o DJ Márcio Vermelho, conhecido da noite paulistana. Já na Arena UMF, as atividades demoraram mais do que o esperado para serem iniciadas. Os curitibanos do Copacabana Club subiram ao palco secundário aproximadamente meia hora depois do programado, o que acarretou atrasos ao longo do evento. Isso não impediu que atrações como The Twelves, DJ Marky, Diplo e o duo belga 2 Many DJs agitassem o espaço.

Passaram pelo palco principal artistas como o duo Mixhell, de Iggor Cavalera, a ótima banda belga Soulwax e o grupo escandinavo Swedish House Mafia, que dividia as atenções com o New Order no line-up. O último a se apresentar no festival foi o trio Life is a Loop, formado pelo DJ gaúcho Fabrício Peçanha e pelos curitibanos Leozinho e Rodrigo Paciornik.

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