Endividada, Topshop tem duas ações de despejo em São Paulo
Devendo mais de 800 000 reais em aluguéis de seus quatro endereços no país, marca pode fechar as portas na cidade
A rede inglesa de fast-fashion Topshop pode fechar as portas de duas de suas quatro lojas no país. Com uma dívida de mais 800 000 reais em aluguéis, a marca, controlada no Brasil por uma empresa registrada como Sar Comércio de Vestuário e Acessórios S/A, enfrenta duas ações de despejo: no shopping JK Iguatemi, onde fez sua estreia no cenário nacional, e no Market Place.
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Só no JK Iguatemi, as dívidas da marca somam 383 706 reais. No Market Place, são mais 227 074 80. A empresa deve ainda no endereço de Ribeirão Preto, onde a inadimplência soma 178 845,63 reais – esta, porém, ainda sem ação de despejo. No total, são quatro processos de cobrança de aluguéis. O último está em nome de Ibrahim Cotait Filho e soma 14 979,25 reais.
A Topshop foi uma das primeiras redes estrangeiras de fast-fashion a desembarcar no Brasil, em 2012. As clientes aguardavam ansiosas pela chegada da marca e formaram filas em frente ao endereço, no Itaim, para conhecer a coleção em primeira mão.
Por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, a empresa diz que “a Topshop não recebeu e desconhece qualquer notificação sobre o assunto. Não comenta relações comerciais com o Grupo Iguatemi e seus demais parceiros. Informa ainda que a marca continua firme com seu propósito de expansão no país.” O shopping não comenta o caso.