Organizadores de torneio de futebol de várzea barram goleiro Bruno
Contratação de atleta por time do Grajaú, na Zona Sul da capital, gerou críticas entre os torcedores do clube
![goleiro Bruno](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/09/bruno.png?w=1263&h=673&crop=1)
Em nota emitida nesta quarta-feira (22), os organizadores da Super Copa Pioneer Netshoes, um torneio de futebol de times de várzea realizado na cidade de São Paulo, informaram que o goleiro Bruno não foi autorizado a disputar a competição.
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“Decisão essa tomada com unanimidade pela organização e corpo diretivo da competição, e que se faz necessária, sobretudo em prol de todas as mulheres que compõem a Super Copa Pioneer Netshoes, desde profissionais, voluntárias e torcedoras”, informou a entidade em nota.
Anunciado nesta terça-feira (21) como o novo reforço do Orion FC, a contratação do goleiro Bruno dividiu até os torcedores do próprio clube. Enquanto alguns lembraram que ele foi condenado por matar a mãe de seu filho (relembre abaixo), outros dissera quem ele já pagou a pena pelo seu crime.
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A reportagem não conseguiu localizar os representantes do Orion FC e do goleiro Bruno para comentar o assunto.
Relembre
Bruno Fernandes das Dores de Souza, um dos destaques do Flamengo e atualmente com 38 anos, foi condenado no ano de 2013 por matar Eliza Samudio, mãe de seu filho, em 2010. A pena imposta a ele foi de 22 anos e três meses. Entretanto, em 2017 ele conseguiu um habeas corpus junto ao STF (Supremo Tribunal Federal). Dois a nos depois, conseguiu a progressão de pena para o regime semiaberto, e, em janeiro deste ano, a Justiça do Rio concedeu a ele liberdade condicional. Antes o clube de várzea de São Paulo, o jogador já tentou jogar em outros seis times pelo Brasil.