Sequestro-relâmpago do Pix: quadrilha conseguiu 500 000 extorquindo vítimas da capital
Alvos eram moradores de bairro nobre da cidade
A Polícia Civil prendeu na segunda-feira (9) três homens suspeitos de integrar uma quadrilha de sequestro-relâmpago. Os criminosos, segundo o delegado Murilo Fonseca Roque, do 30º DP do Tatuapé, atuavam desde junho na cidade: eles obrigavam as vítimas a realizar transações financeiras pelo Pix.
Os sequestros ocorriam na região do Tatuapé, Carrão, Mooca e Penha, na Zona Leste. Até o momento cerca de cinco casos foram relatados para a polícia. “Eles conseguiram 240 000 reais em um único sequestro”, diz o delegado que investiga o caso.
O trio costumava selecionar os alvos observando os veículos das vítimas. “Eles olhavam carros chiques, de 600 000 reais, e seguiam. Quando a pessoa parava para, por exemplo, para entrar em uma loja, paravam a vítima”, diz Murilo.
Ao todo a quadrilha teria arrecadado cerca de 500 000 reais. No último crime, os suspeitos teriam ficado das 18h à meia-noite com a vítima. “Ameaçavam com arma de fogo para realizarem a transferência”, explica o delegado.
O trio foi acusado de extorsão e teve a prisão temporária decretada. Eles ainda não prestaram depoimento para a polícia ou apresentaram uma defesa.