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São Paulo já tem pior ano para queimadas desde 2014

Estado registrou 4.264 focos de incêndio de janeiro até ontem (14)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 set 2020, 09h10 - Publicado em 15 set 2020, 18h24
 (Pixabay/Reprodução)
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As queimadas no estado de São Paulo já acumulam um aumento de 60% em relação ao período de janeiro a setembro de 2019. Mesmo antes do fim deste mês de setembro, os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o estado já registrou 4.264 focos de incêndio de janeiro até ontem (14), enquanto nos primeiros nove meses de 2019, foram registrados 2.666.São Paulo já tem pior ano para queimadas desde 2014São Paulo já tem pior ano para queimadas desde 2014

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Os incêndios registrados até o momento já superam todos os focos de queimadas do ano passado (3.074) e nos quatro anos anteriores. Em 2014, os satélites do Inpe identificaram 4.490 pontos de incêndio no estado ao longo de todo o ano. No mês de setembro, as 1.520 queimadas ocorridas nos primeiros 14 dias superam as ocorrências no mês inteiro em 2018 e 2019. Em setembro de 2017 foram identificados 1.930 focos de incêndio.

Em São João da Boa Vista, um incêndio atinge a mata da região da Serra da Mantiqueira desde o último dia 5. Na quinta-feira passada (10) o governador João Doria esteve no local para acompanhar os trabalhos de combate ao fogo. O enfrentamento do desastre é feito principalmente por terra, com as equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, auxiliados por helicópteros e aviões agrícolas.

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Falta de chuva

De acordo com a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo (Sima) a região de São João acumula 100 dias sem chuvas significativas (acima de 10 milímetros). Além disso, a nota enfatiza que se for levado em consideração o acumulado de precipitação do período entre abril e setembro dos últimos anos, será observado que os dados interpolados de precipitação deste município ficaram mais baixos este ano, se comparado com os demais.

Combate ao fogo

A falta de chuvas e as altas temperaturas são as principais causas dos incêndios no estado, segundo a Sima. Em um programa que integra vários órgãos, a secretaria disse que amplia a fiscalização contra queimadas nessa época do ano. O trabalho foi reforçado, segundo a pasta, com 152 novas viaturas para a Polícia Militar, além de 18 drones.

Hoje (15), o secretário nacional da Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, disse que na semana passada se reuniu com os secretários de todos os estados para discutir as queimadas em cada região. Ele destacou a preocupação com a situação de São Paulo e Minas Gerais, além da gravidade dos incêndios enfrentados no Pantanal.

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*Com informações da Agência Brasil

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