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Polícia prende homem que atropelou mulher de forma intencional

Ele vai responder por feminicídio, crime considerado hediondo; policiais encontraram o autor do crime escondido sob uma cama

Por Estadão Conteúdo
1 fev 2017, 10h33
A vítima foi socorrida com vida, mas morreu após dar entrada no Hospital São Vicente (Reprodução / Google Street View/)
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A Polícia Civil prendeu na madrugada desta quarta-feira (1) o homem acusado de atropelar intencionalmente e passar o carro sobre o corpo de sua mulher, na terça-feira (31), em Jundiaí, cidade do interior de São Paulo. O suspeito estava na casa de um conhecido, que chamou a polícia. Os policiais encontraram o autor do crime escondido sob uma cama. Ele vai responder por feminicídio, crime considerado hediondo.

O caso ocorreu em uma avenida do bairro Retiro. A vítima, Aline Cristina das Neves, de 36 anos, trabalhava como frentista em um posto e chegava para o trabalho quando foi alcançada pelo agressor, Eduardo Paulo Silva de Oliveira, de 31 anos.

De acordo com testemunhas, depois de atropelar e derrubar a vítima, o homem deu ré no carro e passou sobre o corpo.

O casal era da Região Norte do país e estava na cidade havia dois anos. Uma irmã da vítima, que mora no Maranhão, relatou à polícia que o cunhado era possessivo e violento. Segundo ela, o casal brigava com frequência e a irmã, que não tinha outros parentes em Jundiaí, não tinha a quem recorrer e vivia com medo.

O casal tinha discutido antes do crime e, ameaçada, Aline pediu ao filho de um vizinho que a acompanhasse até o trabalho.

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Os dois foram seguidos por Oliveira em seu carro. Quando ela estava próxima do posto em que trabalhava, foi alcançada. O vizinho ainda tentou puxá-la, mas Aline foi atingida pelo automóvel. Em seguida, o homem parou, deu ré e passou sobre o corpo caído. A vítima foi socorrida com vida, mas morreu após dar entrada no Hospital São Vicente.

O atestado de óbito apontou parada cardiorrespiratória causada por traumatismo craniano. A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do acusado. Se condenado, Oliveira pode pegar até trinta anos de prisão.

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