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Policiais de trânsito agora passam a usar câmeras corporais

Com redução de verba do programa Olho Vivo, foi preciso realocamento das câmeras operacionais já existentes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 ago 2023, 18h28 - Publicado em 18 ago 2023, 18h21

A Polícia Militar (PM) ampliou o uso das chamadas câmeras operacionais portáteis (COPs) utilizadas nos uniformes dos policiais. Agora, elas também serão utilizadas naqueles que atuam na fiscalização de trânsito.

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Elas estavam em período de teste mas, a partir desta quarta-feira (16), passaram a ter uso pleno com a distribuição de 400 câmeras para o e Batalhão de Trânsito, que atuam na região central e sul da cidade, respectivamente.

A medida foi adotada após um estudo da Coordenadoria Operacional da PM sobre a alocação das 10.125 câmeras existentes. O levantamento apurou a quantidade possível de ser redistribuída para que os batalhões de trânsito também fossem contemplados com os equipamentos. 

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O uso de câmeras corporais no efetivo policial do estado de São Paulo teve início em 2020, com o programa Olho Vivo. Desde então, pesquisas tem apontado a redução do número de mortes por policiais em serviço. Pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), indica que o número de Mortes Decorrentes de Intervenção Policial (MDIP) foi de 423, em 2021, para 256 em 2022, o menor da série histórica iniciada em 2001.

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Ainda segundo o levantamento, os batalhões que implementaram o uso das COPs diminuíram em 76,2% a letalidade de PMs em serviço, enquanto naqueles que não adotaram a queda foi de 33,3%.

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Mesmo com os números, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) realizou nesta sexta-feira (18) um corte na verba destinada ao programa. De acordo com o Diário Oficial, 11 milhões que seriam investidos no Olho Vivo serão realocados para ações ostensivas e diárias da PM.

O orçamento previsto para o ano era de 152 milhões. Porém, um levantamento, feito pelo PT, PCdoB, PV e pela Alesp, indica que a quantia já tinha sofrido uma redução para 136 milhões.

Tarcísio já se mostrou contrário às câmeras policiais, e chegou a prometer o fim do programa durante sua campanha eleitoral, em outubro de 2022. Ele segue sendo pressionado, principalmente por partidos de esquerda, para manter o uso de COPs.

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