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Pélico apresenta novo álbum em show no Sesc Pompeia

Cantor e compositor paulistano traz canções mais calmas no disco "Que Isso Fique Entre Nós..."

Por Anna Carolina Oliveira
Atualizado em 5 dez 2016, 17h55 - Publicado em 15 jul 2011, 19h44

Na noite deste sábado (16), Pélico lança seu novo álbum na Choperia do Sesc Pompeia. O show agendado para as 21h traz as canções do CD “Que Isso Fique Entre Nós…”, além de algumas músicas dos outros dois álbuns do cantor paulistano.

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A apresentação conta com cenário do artista plástico e designer Lucca Del Carlo, além da participação especial do guitarrista Paco Garcia, da banda Los Pirata. “As pessoas poderão conhecer meu novo trabalho, que traz músicas mais calmas, com clarinete, fagote e outros instrumentos”, diz Pélico, que começou sua primeira banda aos 15 anos, na Zona Leste. O ingresso sai por R$ 16,00.

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Confira abaixo a entrevista com o também compositor:
VEJA SÃO PAULO — Qual é o foco de “Que Isso Fique Entre Nós…”?

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Pélico — Acho que o álbum acabou sendo mais família. A música que dá nome ao disco, por exemplo, foi feita para um amigo que me ajudou em um momento difícil. Como todo mundo, eu estava sofrendo por amor, mas não queria encher a paciência de ninguém reclamando sobre essas coisas. Sem saber, ele me aconselhou de um jeito mais genérico e mesmo assim me ajudou muito. Quis agradecer e escrevi essa música em 2009. Já a canção “Minha Dor” foi feita para a minha mãe e “O Menino”, para o meu pai. Esta, aliás, é hoje minha música favorita.

VEJA SÃO PAULO — Como você começou na música?
Pélico —
Quando era criança, observava meu avô tocar com uns amigos que frequentavam sua casa. Eles sempre se reuniam e tocavam viola e outros instrumentos. Meu avô percebia que eu me interessava e um dia me deu um violão. Ele não me ensinou a tocar, fui descobrindo o instrumento aos poucos. A verdade é que não sou um bom instrumentista, gosto mais de compor [risos]. Com uns 12 anos cismei que queria ser DJ e até fiz um curso mais tarde. Aos 15, então, me juntei com uns vizinhos da Zona Leste e montamos uma banda para tocarmos nos aniversários. Naquele época era só música de rádio, mas um pouco depois já comecei a escrever algumas letras. Ao longo dos anos, sai e entrei em outras bandas até que, em 2001, juntei um repertório e gravei meu primeiro EP, produzido por Marcos Rampazzo. Em 2003, reuni outras músicas e gravei meu primeiro álbum, “Melodrama”.

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VEJA SÃO PAULO — Quais são suas influências e o que você gosta de ouvir hoje?
Pélico —
Quando eu era mais novo, gostava muito de The Beatles, Mutantes, Stevie Wonder. Também curtia Lulu Santos, que considero um craque. O cara faz a canção pop perfeita. Hoje, ouço muito Rafael Castro, Lulina, Cérebro Eletrônico e outros.

VEJA SÃO PAULO — Como define o seu som?
Pélico —
Acho que é pop. Na verdade, eu gosto é de canções, não me importo muito com a roupagem. Eu me influencio muito pela concepção de disco dos Beatles e dos Mutantes. Cada faixa é uma história, tem o seu som. Gosto de experimentar, mas na hora de escrever confesso que sou egoísta. Só sei escrever sobre mim e as coisas que me cercam. Ainda não sei inventar personagens.

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