“Paraísos Artificiais” combina história de amor com drogas sintéticas
Filme é o primeiro longa de ficção de Marcos Prado, do documentário "Estamira"
No Rio de Janeiro, Nando (Luca Bianchi) deixa a cadeia. Para saber o motivo que levou esse rapaz de classe média à condenação, o roteiro do drama “Paraísos Artificiais” retrocede quatro anos. Em Amsterdã, o protagonista vive um intenso caso de amor com a DJ brasileira Érika (Nathalia Dill, na foto com Bianchi). Quando o enredo passa a focar nela, recua mais ainda ao passado para mostrar a relação da moça com Lara (Lívia de Bueno). Numa praia do Nordeste, Érika toca em um festival de música eletrônica, e as liberais namoradinhas experimentam drogas sintéticas. Desse ponto em diante, a história dá uma guinada.
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Em seu primeiro longa-metragem de ficção, Marcos Prado (do ótimo documentário “Estamira”) foi atrás de um argumento ousado. O filme, embora previsível, conjuga tragédias e romances em um engenhoso vaivém no tempo. Também de encher os olhos é a realização ritmada — seja por causa do balanço da trilha sonora, seja pelos lances novelescos da narrativa.