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Mortes por metanol: federação alerta que 36% das bebidas são adulteradas

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo reforçou a urgência dos casos de contaminação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 set 2025, 17h55
Homem servindo drinque
Até o momento, cinco mortes foram confirmadas no Estado de São Paulo (Divulgação/Divulgação)
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A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) alertou em suas redes sobre a urgência dos casos de falsificação de bebidas no Brasil, o que causou cinco mortes por contaminação de metanol neste mês, em São Paulo. 

Segundo eles, dados publicados em abril deste ano pelo Núcleo de Pesquisa e Estatística da Fhoresp já tinham chamado atenção para o problema. A pesquisa apontava que “ 36% das bebidas comercializadas no Brasil eram forjadas, adulteradas ou contrabandeadas”.

A Federação representa 500 mil empresas paulistas, entre hotéis, bares, restaurantes, lanchonetes e padarias, e mais de 20 sindicatos patronais.

O estudo também mostra que os produtos mais afetados com a prática criminosa são vinhos e destilados. “Uma a cada cinco garrafas de vodca vendidas no país é falsificada”, explicam.

Edson Pinto, diretor-executivo, defende que para além das fraudes tributárias geradas pela adulteração, agora o problema também afeta a saúde da população.

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“Há seis meses, já havíamos alertado o mercado sobre a prática, por meio de um levantamento que nos apresentou porcentagens assustadoras de fraude. Se as autoridades não agirem firmemente, este esquema, que agora está colocando também vidas em risco, não chega ao fim nunca”, disse o dirigente.

Relembre o caso

O Estado de São Paulo registrou confirmou nesta terça-feira (30) que há cinco casos de morte neste mês por intoxicação com metanol, cinco casos de intoxicação confirmados e 17 sob suspeita.

Das mortes, duas foram divulgadas pela Prefeitura de São Bernardo do Campo: primeiro, um homem de 58 anos, que morreu em 24 de setembro no Hospital de Urgência; depois, um homem de 45 anos, que morreu no sábado (28) em uma rede particular — e teve confirmação de suspeita de contaminação nesta segunda (29).

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A prefeitura informou que as ocorrências estão sendo analisadas com exames no Instituto Médico-Legal (IML).

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