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Morre aos 89 anos o crítico de teatro Sábato Magaldi

Ele estava internado na UTI do hospital Samaritano, em São Paulo, desde o último dia 2

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 16h41 - Publicado em 15 jul 2016, 10h00
Sabato Magaldi, crítico teatral
Sabato Magaldi, crítico teatral (Roberto Loffel/)
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Morreu na noite de quinta-feira (14), em São Paulo, o crítico de teatro Sábato Magaldi, aos 89 anos. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Samaritano desde o dia 2 de julho. Magaldi apresentava um quadro de choque séptico e comprometimento pulmonar.

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O velório será realizado a partir do meio-dia desta sexta-feira (15) no cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, na Grande São Paulo. A cerimônia de cremação está marcada para as 15h. 

Magaldi ocupava a cadeira 24 da ABL, que já foi de Manuel Bandeira, desde 1994.  Sua carreira como crítico teve início em 1950, quando começou a escrever sobre as peças que estreavam no Rio de Janeiro para o jornal Diário Carioca.

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Após temporada de um ano na França, ele voltou ao Brasil em 1953 para lecionar história do teatro na Escola de Arte Dramática (EAD), em São Paulo. Magaldi também se tornou o primeiro professor de teatro brasileiro na Escola de Comunicação e Artes (ECA), quando foi inaugurada em 1967 na Universidade de São Paulo (USP). 

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A dedicação à academia o levou de volta à França na década de 1980 para lecionar como professor associado no Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle). Magaldi também deu aulas no Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Provence.

Antes disso, a convite do prefeito Olavo Setúbal, Magaldi foi o primeiro secretário de cultura da cidade, entre 1975 e 1979. 

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Entre suas principais obras, destacam-se os livros Panorama do Teatro Brasileiro (1962), Moderna Dramaturgia Brasileira (1998) e Nelson Rodrigues: Dramaturgia e Encenações, este último sua tese de livre-docência na ECA, em 1983. 

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