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Metrô, ônibus e CPTM devem parar com greve marcada para sexta (14)

Paralisação foi organizada em protesto à Reforma da Previdência defendida pelo governo do presidente Jair Bolsonaro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 jun 2019, 15h03 - Publicado em 10 jun 2019, 12h57
Imagem mostra trem da CPTM parado em estação
 (Marcelo Justo/Veja SP)
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A greve geral marcada para sexta (14) deve ganhar adesão de uma série de categorias e paralisar vários serviços essenciais para a cidade de São Paulo, como o transporte público.

Até o momento, os sindicatos do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e dos motoristas de ônibus já comunicaram que vão apoiar a greve, organizada em protesto à Reforma da Previdência, defendida pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“A reforma altera pontos importantes como o fim da aposentadoria por tempo de contribuição, obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulher, aumento de tempo mínimo de contribuição”, afirma o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, em nota. “São pontos dos quais a categoria discorda.”

Em reunião nesta segunda-feira (10), as representações sindicais dos motoristas de ônibus decidiram aderir à paralisação. A previsão é de que não haja nem frota mínima de veículos urbanos na data.

“Nós vamos parar. Não tem percentual de frota mínima porque a greve é geral. Se o transporte vai parar é porque os outros setores também vão, então não é necessário ônibus na rua nem frota mínima”, explica José Alves Couto, presidente do sindicato dos rodoviários intermunicipais, interestaduais e internacionais.

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O Sindicato dos Professores de São Paulo (Sindpro-SP) também comunicou que se juntará à greve geral. “Vamos parar contra a reforma de Bolsonaro, que corta direitos, aumenta as contribuições e os anos de trabalho obrigatório”, diz o texto divulgado no site da entidade. “Vamos parar em defesa da educação, contra a política predatória e violenta do governo Bolsonaro.”

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