Restaurante Lorena, 1989 acerta com culinária de Leo Botto
Ex-chef do La Frontera deixa de lado a churrasqueira e oferece boa seleção de petiscos na casa que serve jantar com clima de balada
Reconhecido pelo trabalho que desenvolveu no La Frontera, da inauguração da casa, em 2006, até o fim de 2009, o chef e sócio Leo Botto deixou o comando dos fogões para se dedicar ao Lorena, 1989, do qual também é um dos donos. Com clima de balada no jantar, o novo restaurante nasceu de um projeto dos mesmos proprietários da loja Surface to Air e da casa noturna Bar Secreto. Embora o cardápio guarde semelhança com o do La Frontera, Botto deixou de lado a churrasqueira e os aromas de tostado. Optou por usar um moderno forno elétrico e o char broiler, a grelha a gás.
Encantam as tapas (petiscos), que podem ser pedidas para beliscar ou como refeição completa. Prove os palitos de polenta junto de tapenade de azeitona preta (R$ 14,00) ou os chips assados de presunto cru espanhol (R$ 18,00). Ainda melhor, a lula à provençal (R$ 18,00) chega escoltada por torradas. Em alguns pratos, os resultados são inferiores. O nhoque de batata ao creme de parmesão, por exemplo, ganhou um enjoativo recheio de mussarela (R$ 39,00). Outro tropeço foi o maltagliati, acompanhamento da tenra paleta de vitela assada (R$ 48,00): além de insossos, os pedaços dessa massa estavam colados uns aos outros. Escolha mais interessante, o filé-mignon à milanesa (R$ 39,00) vem com mostarda de Dijon e uma guarnição, entre elas o purê de batata gratinado. De sobremesa, peça a torta de chocolate amargo belga Callebaut (R$ 15,00), de massa delicada.
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