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Justiça dá prazo de 90 dias para desocupação do Teatro de Contêiner

Decisão ocorre após companhia abrir boletim de ocorrência por invasão ao terreno

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
25 set 2025, 19h01
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Fachada do teatro na Luz (Leo Martins/Veja SP)
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A Justiça de São Paulo atendeu nesta quinta-feira (25) um recurso da prefeitura contra a liminar que garantia a ocupação do Teatro de Contêiner, mantido pela Companhia Mungunzá de Teatro, no terreno municipal localizado na Rua dos Gusmões, número 43, e no prédio anexo localizado ao lado do teatro. Com isso, a desocupação deve ser feita em até 90 dias.

A decisão ocorre logo após a companhia registrar um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (22) denunciando a invasão do prédio anexo com arrombamento dos cadeados e portas.

O local era utilizado como depósito de materiais de limpeza e insumos, além de uma oficina de marcenaria e solda. “A prefeitura tentou a queda da liminar e não conseguiu, mas conseguiram essa mudança de prazo. Porém, a liminar ainda está de pé e eles possuem 48 horas para explicar o motivo dessa invasão”, diz o co-diretor na Cia. Mungunzá, Leo Akio.

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Imagem de cadeado arrombado no prédio anexo (Acervo pessoal/Reprodução)

Segundo o município, a ação foi conduzida por uma empresa terceirizada e a gestão segue cumprindo a liminar, que proíbe incursões da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e outras forças de segurança no terreno e na edificação anexa.

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Na nova decisão, o desembargador Renato Delbianco argumenta que um prazo de trinta dias não seria razoável, mas que 180 dias seria extenso em consideração as obras que serão realizadas no local. De acordo com a prefeitura, será construído um conjunto habitacional com praça e quadra.

Mudança

O Coletivo Tem Sentimento, ONG que estava incubada no Teatro de Contêiner, aceitou a proposta de mudança da prefeitura e se mudou na sexta-feira (19) para um outro espaço também no centro. A organização que atende mulheres cis e trans em vulnerabilidade social está na Rua Ana Cintra, 127, em um imóvel quatro vezes maior que o anterior, segundo a gestão.

“Seguimos também apoiando a luta do Teatro de Contêiner para que ele permaneça no centro e siga fortalecendo o território que tanto acreditamos. A mobilização pública foi fundamental para que pudéssemos ficar mais tempo no endereço anterior e abriu caminho para a negociação que nos trouxe até aqui”, escreveram nas redes sociais.

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Propostas

A prefeitura sugeriu quatro endereços para mudança do Teatro de Contêiner, que enviou uma contraproposta com quatro sugestões, incluindo uma mencionada pelo município na Rua Helvétia. Porém, a gestão propôs uma seção desse terreno, o que a companhia tenta negociar para que seja oferecido na integralidade e sejam sanadas questões relacionadas ao barulho, já que fica próximo a um centro de distribuição de energia.

Outras três sugestões foram colocadas pelas lideranças do teatro: na Rua Dr. Albuquerque Lins, altura do número 460, ao lado da estação Marechal Deodoro do Metrô; outro na Rua Mauá, número 147, ao lado do Memorial da Resistência, em um imóvel pertencente à União, mas que está sob a tutela do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e atualmente ocupado por uma empresa privada; e dentro do Parque Jardim da Luz, em modelo semelhante ao projeto Mundo do Circo, no Parque Estadual da Juventude, na zona norte da capital.

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