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Ilhas flutuantes, com função ambiental, são instaladas na raia olímpica da USP

Projeto da Água V, elas criam sistemas ativos de tratamento, purificação e vivificação de corpos d´água

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 set 2025, 16h03
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Ilha flutuante instalada na raia da USP: projeto da Água V para tratar, purificar e vivificar lagos, rios, canais e córregos urbanos (Reprodução/Reprodução)
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Ferramenta poderosa no auxílio a despoluição dos rios, o projeto Ilhas Flutuantes foi lançado, no último sábado (13), na raia olímpica da USP, zona oeste da cidade. Desenvolvido pela Água V – organização voltada ao desenvolvimento soluções ambientais inovadoras – o projeto tem apoio da SOS Mata Atlântica e patrocínio da Heineken.

A ideia, inspirada no conceito da biomimética, é criar sistemas ativos de tratamento, purificação e vivificação de corpos d´água contaminados por esgoto doméstico ou industrial.​

​Na prática, essas ilhas artificiais flutuantes, construídas a partir de materiais descartados, utilizam diversas espécies de plantas nativas ornamentais para tratar, purificar e vivificar lagos, rios, canais, córregos urbanos, sistemas de drenagem pluviais e saídas de esgoto. O projeto vem sendo desenvolvido desde 2010 pela Água V e teve a patente concedida no ano passado.

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Vista aérea das Ilhas Flutuantes: melhoria da qualidade da água e manutenção de habitats  (Reprodução/Reprodução)

Funcionando em sistemas modulares, as ilhas servem para melhoria da qualidade da água em corpos hídricos, criação e manutenção de habitats terrestres e aquáticos, restauração de áreas brejosas ou pantanosas, melhoria estética de ambientes urbanos e rurais, entre outros benefícios.

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O seu sistema radicular denso proporciona habitat para a criação de biofilmes (colônias de bactérias diversas), tendo função importante na degradação da matéria orgânica presente nos corpos hídricos.

Através dos efeitos de borda, o sistema das Ilhas cria uma maior área de interface entre ambiente aquático e terrestre, aumentando exponencialmente a biodiversidade local e proporcionando um maior equilíbrio entre os níveis tróficos da cadeia alimentar.

São construídas raízes artificiais que aumentam ainda mais as áreas de superfície de contato e servem de esconderijo e fonte de alimento para diversos peixes e outras espécies aquáticas e anfíbios.

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Além disso, esse jardim flutuante funciona como “trampolins verdes ecológicos”, servindo de área para pouso, descanso e reprodução de aves diversas. Tudo isso, enquanto torna a paisagem muito mais bonita.

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