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VÍDEO: Guarda armado tem surto e aterroriza pacientes em UPA

Homem ameaçou pessoas e agrediu jovem que pediu que ele usasse máscara contra Covid-19 na unidade de saúde

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 mar 2021, 16h35 - Publicado em 15 mar 2021, 16h33

Um guarda civil municipal ameaçou e agrediu pacientes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Quietude, em Praia Grande, litoral de São Paulo, na noite de sábado (13). Ele estava fardado e em serviço enquanto aguardava atendimento médico no local. Em certos momentos, o homem utilizou a arma da corporação para cometer as ameaças. 

A confusão se instaurou quando pacientes que estavam na fila para o acolhimento requisitaram que o guarda colocasse de forma correta a máscara facial de proteção contra a Covid-19. Ele estava com a máscara no queixo, alegam testemunhas.

O homem chegou acompanhado de outros dois colegas, também fardados, por volta de 20h. Ele não teve seu nome revelado e, segundo as autoridades, estava no local para ser atendido após um pico de pressão alta durante o serviço. Uma testemunha, que preferiu não se identificar, em entrevista ao G1, relatou que o homem já chegou na unidade de saúde aparentando irritação. 

Uma jovem paciente que pedia a ele que colocasse o equipamento de segurança corretamente foi alvo de xingamentos pelo guarda. Após a insistência, ele a agrediu. Confira no vídeo abaixo cenas do tumulto e da agressão, a partir do minuto 1:00. 

 

 

A estudante Jaqueline Bispo dos Santos, de 19 anos, contou ao UOL o que viu da cena. “A moça caiu no chão, foi horrível. Os funcionários correram para socorrer e aí teve gente que se levantou e começou a gritar para ele parar com aquilo, para ele sair”, relata. Segundo a estudante, o guarda se dirigiu para fora da unidade após a confusão inicial. Minutos depois, o homem voltou para o saguão da UPA com a arma nas mãos, gritando que iria resolver a situação do jeito dele.

Os pacientes se desesperaram e tentaram se esconder nas salas da unidade e trancar as portas, fazendo barricadas com as mesas e cadeiras dos locais. Algumas pessoas, aterrorizadas, tentaram escapar por pequenas janelas do ambulatório para escapar, o que resultou na quebra dos vidros e de alguns equipamentos médicos. 

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Por meio de nota, a prefeitura do município apenas informou que “a Guarda Civil Municipal está acompanhando o caso e prestando toda assistência e atendimento psicológico necessário ao GCM. Válido destacar que um processo administrativo será instaurado para apuração oficial do ocorrido. A Secretaria de Saúde Pública de Praia Grande explica ainda que após o ocorrido, a paciente [agredida pelo guarda] foi acolhida pela equipe da unidade. Na sequência, passou por atendimento médico e foi liberada”.

Rodrigo Coutinho, presidente da Associação dos GCM’s da Baixada Santista (AGCM), também em nota, alegou que o guarda estava em serviço no momento do ocorrido, que não estava se sentindo bem e acabou tendo um surto emocional, devido ao estresse do trabalho e problemas familiares. Por isso, infelizmente, acabou causando um pequeno tumulto no local.

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