Grupo Namakaca conta a história de Zé Preguiça
Com graça e malabarismo, atores encenam as trapalhadas do pesonagem
Conhecido pelo espetáculo É Nóis na Xita, um apanhado de números circenses embalados por música e alguma dramaturgia, o Grupo Namakaca recorre aos mesmos ingredientes na boa montagem Zé Preguiça. Para narrar as aventuras desse personagem, originalmente chamado Lazy Jack e saído de uma fábula britânica, os atores-palhaços Cafi Otta, César Lopes e André Carvalho se revezam no papel-título. Vestidos como divertidos galos, apresentam a narrativa apenas à base de música e sapateado, para depois recheá-la de diálogos rápidos, piadas e muitas estripulias até o desfecho.
Zé Preguiça é um menino do campo que não gosta de pegar no batente. Forçado pela mãe a trabalhar, faz bicos na região onde mora, como colher verduras e tirar leite de uma vaca. Ao voltar para casa, no entanto, sempre leva bronca porque perde as recompensas que recebe por seguir de maneira equivocada os conselhos maternos. A história toda fi ca ainda mais engraçada devido à performance do trio, que faz das trapalhadas de Zé Preguiça um show à parte.
Recolher ovos de galinha, por exemplo, vira puro malabarismo. Amassar o pão equivale a pulos de trampolim em um enorme pufe. Em alguns momentos, o elenco interage com o público, correndo entre a criançada ou conversando com os espectadores.
Zé Preguiça
(50min), adaptação do grupo e direção de Lu Lopes. Rec. a partir de 4 anos. Estreou em 10/5/2009. Auditório do Sesc Avenida Paulista (237 lugares). Avenida Paulista, 119, ☎ 3179-3700, E Brigadeiro. Sábado e domingo, 16h. R$ 12,00. Bilheteria: 9h/22h (ter. a sex.); 10h/19h (sáb., dom. e feriados). Cc: D, M e V. Cd: todos. Ingressos também no CineSesc e nas demais unidades do Sesc. Até domingo (31). Haverá sessão extra na segunda (25).