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Governo cria força-tarefa para investigar assassinato de ex-delegado geral de SP

Em entrevista para CBN, Ruy Ferraz Fontes, afirmou que vivia sem segurança

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 set 2025, 11h49
Ruy Ferraz Fontes
Ruy Ferraz Fontes foi pioneiro na investigação do PCC (Prefeitura Praia Grande/Divulgação)
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O governo de São Paulo determinou uma força-tarefa integrada das polícias Civil e Militar para a identificação e localização dos criminosos que assassinaram o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto a tiros em Praia Grande na noite de segunda-feira (15).

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que equipes do DHPP, Deic, Garra/Dope, Cercos da capital e do Deinter 6 estão em diligências contínuas na região com apoio de batalhões da Polícia Militar- incluindo o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) de Santos e equipes da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA).

O ex-delegado tinha um longo histórico de atuação contra a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) durante sua carreira e uma das suspeitas da investigação é que essa tenha sido a motivação do crime.

Nesta terça (16), foi divulgado trecho de uma entrevista que Ruy concedeu para a CBN há duas semanas, mas que não foi ao ar ainda na íntegra, na qual ele falava sobre a situação de insegurança em que vivia.

“Eu tenho proteção de quem? Eu moro sozinho aqui, eu vivo sozinho na Praia Grande, que é o meio deles. Hoje, eu não tenho estrutura nenhuma”, afirmou o ex-delegado, que atuou por mais de 40 anos na polícia.

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Até o momento,  dois veículos foram apreendidos no caso e imagens de câmeras de segurança são analisadas. Também foram requisitados exames ao Instituto de Criminalística (IC). O corpo foi encaminhado para o IML Central da capital e liberado para familiares.

Lembre o caso

Ruy Ferraz foi assassinado no bairro Vila Mirim, na Praia Grande, litoral de São Paulo. Segundo a Secretária de Segurança Pública (SSP), ele foi baleado e não resistiu aos ferimentos. Policiais militares atenderam rapidamente à ocorrência e localizaram o veículo utilizado pelos criminosos.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o veículo do ex-delegado aparece sendo seguido por outro carro, no qual estavam os criminosos. Em seguida, o carro de Ruy bate contra um ônibus e os agressores saem do veículo armados e atiram na vítima.

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Quem é Ruy Ferraz Fontes?

Graduado na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo era pós graduado “latu sensu” em Direito Civil, Ruy Ferraz Pontes foi Delegado de Polícia por mais de 40 anos. 

Ele esteve à frente da Delegacia Geral de Polícia do Estado de São Paulo e foi Diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (DECAP).

Como professor, atuou como assistente em Criminologia e Direito Processual Penal da Universidade Anhanguera e como professor de Investigação Policial pela Academia da Polícia Civil do Estado de São Paulo. 

Fontes morreu com 62 anos. Desde janeiro 2023 ele trabalhava na Secretaria de Administração de Praia Grande.

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