Férias educativas: línguas e cultura
Crianças de diversos lugares dividem um espaço de recreação, divertimento e aprendizagem

PLAYGROUND GLOBALIZADO
Na brinquedoteca Kinderplay, na Vila Madalena, todas as atividades são bilíngues. Crianças de 1 a 10 anos fazem arte, participam de aulas de música e de leituras ao mesmo tempo que conversam em inglês. “Recebemos jovens que moram em outros países e estão de férias na cidade, que estudam em escolas bilíngues ou que vêm de instituições convencionais, ou seja, gente de todos os níveis”, diz Dani Grinberg, proprietária do espaço. “Por isso, tudo é feito com bom-senso e ninguém sofre pressão.”
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No cantinho da literatura, há fantasias de personagens de contos de fadas, que ajudam a compor o universo lúdico das histórias infantis. A brincadeira dura duas horas e custa 85 reais — são quarenta minutos em cada um dos três espaços (ateliê de artes, sala da música e do movimento e ambiente das fantasias). Também há planos mensais e semestrais.
PROGRAMA DE ÍNDIO
O acampamento Casa de Chocolate, em Vinhedo (80 quilômetros de São Paulo), organiza encontros entre caras-pálidas e índios de etnias como nambiquara (cuja origem são os estados de Rondônia e Mato Grosso) e mundurucu (Amazonas, Pará e Mato Grosso). Ali, brancos e índios se sentam em roda para falar sobre história, costumes e rituais.
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Um dos personagens que podem ser encontrados é Daniel Munduruku. Morador de Lorena, no interior de São Paulo, ele vive em contato com as suas raízes e é uma espécie de relações-públicas de sua cultura. Daniel não perde a chance de ensinar à garotada algumas palavras de seu dialeto. A hora mais esperada, no entanto, é quando os convidados ensinam a confeccionar (e a usar) arcos e flechas e a fazer brinquedos típicos, como bonecas de milho. Recebe crianças de 4 a 14 anos e o pacote de sete dias em janeiro custa 1.070 reais.