Marcus Maia, dermatologista e coordenador da Campanha Nacional de Combate ao Câncer de Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia, responde:
“Em tese, o fator 30 já é suficiente para uma proteção de uma hora e meia. O grande problema é que não se aplica a quantidade adequada de filtro solar. Para se ter uma ideia, seria preciso 40 mililitros (um quarto do frasco padrão) para o corpo todo. É muito protetor, a pele chega a ficar esbranquiçada. Existe um levantamento que indica que passamos apenas um quarto dessa quantia. Isso faz com que a proteção seja também cerca de quatro vezes menor. Por isso, a melhor maneira de se proteger contra o câncer da pele é com a combinação de filtro solar, chapéu, óculos escuros, camiseta e sombra. Se você tem sardas, parentes que tiveram câncer da pele, fica vermelho e não se bronzeia, está no grupo de risco e precisa de uma proteção solar bem intensa.”