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Estudante é preso no Conjunto Residencial da USP durante a madrugada

Ele teria atirado uma pedra em uma viatura; testemunhas alegam que policiais não usavam identificação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 ago 2021, 11h47
Montagem mostra, à esquerda, policiais levando Giovani algemado em calçada de rua, à noite. À direita, viatura batida em árvore, com vegetação em volta do carro, na área lateral de rua
Vídeo mostra o momento da detenção de Giovani e viatura batida em árvore (Reprodução YouTube/Divulgação)
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O estudante de geofísica da USP foi preso durante a madrugada de domingo (9). Giovani Shioli Ramos, 28, foi detido por policiais na área externa do Conjunto Residencial da USP (Crusp) e levado para o 91º DP da Vila Leopoldina. Os agentes registraram no boletim de ocorrência que, naquela mesma noite, o estudante atirou uma pedra em uma viatura da PM. Os policiais teriam perseguido o homem, que estava de bicicleta, e bateram em uma árvore.

Em um vídeo divulgado pelo site Ponte Jornalismo, uma testemunha filma o momento da detenção, alegando que os policiais militares não usavam identificação ou informaram na ocasião o motivo da prisão de Giovani. Ele foi solto na manhã de domingo após passar por audiência de custódia.

Giovani, segundo os agentes, resistiu à prisão. Um policial teria se ferido no momento da detenção. “Tendo sua prisão baseada unicamente no testemunho dos policiais e mesmo com protesto de moradores do Crusp, o estudante foi levado para o 91º DP. Outros moradores apontam que os policiais informaram que levariam Giovani para o Hospital Universitário para que tivesse os ferimentos tratados, mas ele não deu entrada no hospital”, diz em nota a Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio, que acompanha o caso.

Na delegacia, Giovani foi assistido pelos advogados do Departamento Jurídico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da USP. “Giovani segue disposto a colaborar com as autoridades policiais e com as determinações do juízo para o melhor prosseguimento do inquérito policial”, diz em nota o grupo.

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