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Aos 24 anos, estagiária de enfermagem morre de Covid-19 no interior

Natália Barbosa Moraes Rodrigues estava internada em Sorocaba; namorado diz que notícia da internação do pai pode ter agravado o quadro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 mar 2021, 18h22

Uma estagiária de enfermagem de 24 anos morreu de Covid-19 em Sorocaba, no interior de São Paulo, no último sábado (27). Natália Barbosa Moraes Rodrigues trabalhava no Hospital Adib Jatene e descobriu que o pai foi internado com a doença horas antes de precisar ser intubada na UTI. Após 15 dias da intubação, ela não resistiu.

Em entrevista ao G1, o namorado dela, Aaron Fabrício Pacheco da Silva, de 24 anos, contou que Natália estava internada na UTI da Zona Leste de Sorocaba. Ele explicou que Natália apresentou uma melhora durante os 15 dias de intubação e, com isso, o uso do oxigênio estava sendo reduzido aos poucos.

“Ela teve duas paradas cardiorrespiratórias por causa da troca da emergência para UTI. O pulmão inteiro dela estava comprometido. Foi mobilizada uma rede de oração e metade da cidade orou por ela. Ela começou a melhorar e os médicos disseram que iam começar a tirar a sedação dela”, relatou Aaron.

Devido ao estado de saúde da jovem, a família não quis informá-la sobre a intubação do pai, Geraldo Rodrigues, de 65 anos, para que seu quadro não se agravasse, visto que ela já havia sofrido uma crise de ansiedade. Até a tarde desta segunda-feira (29), Geraldo continuava internado e intubado em um hospital particular de Sorocaba.

Segundo relato do namorado, Natália soube da internação do pai pelo celular em uma mensagem do dia 15 de março. Até chegou a comentar sobre isso com ele. Então, no mesmo dia, ela teve uma piora e foi intubada. A jovem não resistiu às complicações da doença e morreu às 5h de sábado (27).

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“Estavam levando ela para a UTI da Santa Casa para uma tomografia, para ver o grau de sequela da parada. Recebemos uma ligação de que ela não estava bem. Ficamos preocupados, mas nunca perdemos a fé. Depois, soubemos que ela não aguentou. Foi a pior notícia da minha vida”, lamentou Aaron.

No dia 9 de março, Natália sentiu falta de ar e precisou ser atendida às pressas na UPH da Zona Leste. Dias antes, a estagiária de enfermagem recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e, uma semana depois, os sintomas começaram a surgir e ela buscou atendimento médico.

O corpo de Natália foi sepultado em um cemitério de Ibiúna, ainda no sábado (27). 

Além de Geraldo, pai de Natália, sua mãe também testou positivo para a Covid-19, mas não precisou de internação. Aaron fará o exame nesta terça-feira (30) para saber se foi infectado, mas relata que não teve sintomas até o momento.

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Natália era técnica em enfermagem e estava fazendo faculdade para se especializar na área.

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