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Doria afirma que não haverá desabastecimento de oxigênio em São Paulo

Após alerta de orgão, que disse que situação é crítica em 120 cidades do estado, governador citou apenas necessidade de mais cilindros

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
31 mar 2021, 12h14
Doria falando com um microfone no Instituto Butantan
Doria: "não falta, e não faltará", diz o governador sobre o abastecimento de oxigênio (Divulgação/Secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo/Veja SP)
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não considera haver risco de desabastecimento de oxigênio no estado. Durante uma coletiva de imprensa no Instituto Butantan, ele afirmou que o possível problema pode ser por causa da falta de cilindros para o transporte da substância. 

“Oxigênio não faltará em São Paulo. Não falta, e não faltará. Temos usina e temos abastecimento. O que nós precisamos é de cilindros. Para que eles possam chegar até a ponta, nas pequenas UBS. A questão é o invólucro. Produção para oxigênio nós temos”, explicou o governador.   

Doria ainda disse que irá fazer outro pronunciamento a respeito do tema no início da tarde desta quarta-feira (31). Ele esteve no Butantan para acompanhar a liberação de 3,4 milhões da vacina CoronaVac ao Plano Nacional de Imunização (PNI). 

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou que a Ambev deve finalizar em breve a instalação de uma nova usina de oxigênio. Ela ficará em Ribeirão Preto e deve envasar cerca de 125 cilindros por dia. 

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Situação crítica

O Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS/SP) publicou uma nota na qual disse que realizou um levantamento com os municípios do estado de São Paulo até o dia 27 março e constatou que há uma situação crítica no abastecimento de oxigênio em pelo menos 120 cidades. 

Segundo o COSEMS/SP, uma investigação específica também “identificou em 65 municípios a necessidade de receberem doação de aproximadamente 2.300 cilindros vazios para recarga, com o intuito de atender a alta demanda”. O órgão diz ter percebido um aumento da demanda pelo insumo em 115 municípios.

No final da nota, o conselho afirma ter protocolado um ofício junto à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES) para evidenciar a situação dos municípios paulistas. Além disso, solicitou ação da SES para “sanar a demanda em caráter de emergência”.

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Na região metropolitana de São Paulo, 20 das 26 cidades enfrentam um aumento na demanda de oxigênio. Oito registraram um aumento superior a 20% e outras oito de mais de 50% acima da expectativa.

O município de Guarulhos registrou a maior porcentagem: a demanda por oxigênio aumentou em 400%. Em segundo lugar ficou a capital, com um aumento de 300%. 

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