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Doria propõe aumento de até 73% para professores em ano eleitoral

Proposta muda forma de avaliação para evolução na carreira dos docentes da rede estadual

Por Guilherme Queiroz
15 dez 2021, 13h58
Imagem mostra sala de aula da Escola Estadual Eduardo Prado, no Brás
Aula na E.E Eduardo Prado, Brás, antes da pandemia (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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O governo de São Paulo anunciou nesta semana uma proposta de reajuste salarial no piso dos professores da rede estadual. A remuneração inicial, de 2.888,24 reais, vai para 5.000 reais, aumento de até 73%.

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“A valorização vai tornar a profissão mais atraente, melhorando o desempenho do quadro docente e a qualidade do ensino, em benefício de todos os alunos da rede pública”, afirmou o governador João Doria (PSDB). A proposta será enviada para aprovação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em janeiro de 2022, ano eleitoral em que o tucano, escolhido para ser o candidato do PSDB à presidência, vai iniciar a campanha. 

Pela nova proposta, os novos aumentos no salário dos professores serão condicionados a uma avaliação do desempenho do profissional e o aprimoramento no currículo dos docentes, a cada dois anos. A adesão ao programa será opcional. O salário mais alto, que hoje é de 7 000 reais, vai para 13 000 reais.

No caso, por exemplo, da realização de mestrado e doutorado, os docentes poderão ter aumento de 5%. O modelo atual para a evolução na carreira do professor estadual conta com a realização de provas genéricas. Segundo o governo, o novo modelo vai verificar as práticas adotadas em sala de aula e o conhecimento teórico durante a realização de testes.

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“Os reajustes serão mediante provas. Mas tem outras formas de evoluir. Por exemplo, pela elaboração de projetos”, diz a deputada estadual professora Bebel (PT), que é também presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). “No Maranhão o piso é 6 000 reais. Como (João Doria) vai sair Brasil afora candidato a presidente pagando 2000 reais? Era vergonhoso. Por isso está apresentando (o reajuste)“, diz a deputada.

O piso de 2888,24 reais, adotado até então pelo governo estadual, é o mesmo estipulado em 2020 pelo governo federal. Com o aumento para 5.000 reais, o investimento previsto é de 3,7 bilhões de reais. ““A melhoria da educação envolve cada vez mais atrair novos talentos e valorizar os nossos profissionais, isto é fundamental”, afirmou o secretário de Educação Rossieli Soares.

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A Vejinha procurou a Secretaria de Educação para obter a íntegra do projeto de lei que deve ser enviado para a Alesp, mas, segundo a pasta, o texto ainda está sendo elaborado.

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