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Dia de greve provoca alta no número de faltas no trabalho, aponta estudo

Ao menos 30 000 pessoas estiveram ausentes durante paralisação em outubro

Por Guilherme Queiroz
28 nov 2023, 12h26

Um estudo realizado com os dados de 3 600 empresas localizadas na capital paulista mostra uma alta no número de faltas no trabalho durante a última greve realizada no transporte público da cidade. Nesta terça-feira (28), São Paulo vive outra paralisação, que ocorre novamente como protesto aos planos de concessão de serviços públicos para a iniciativa privada do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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Os dados foram levantados pela VR em companhias que utilizam o serviço da empresa de gestão de ponto. No dia 3 de outubro, data da paralisação que afetou linhas do Metrô e CPTM, 9 em cada 10 empresas registraram faltas de funcionários.

A alta nas ausências em comparação com dias de semanas anteriores foi de 5%: o número representa 30 000 pessoas que deixaram de trabalhar. “Quando olhamos para os horários, percebemos um pico entre os trabalhadores que precisam registrar o ponto entre as 4h e as 6h da manhã. 10% dos que precisavam bater ponto nesse horário, não bateram”, explica Hendrik Machado, 34, diretor-executivo de vendas digitais da VR, que tem clientes de segmentos variados, de pequenos comércios a multinacionais.

“Quando olhamos para o universo de 3 600 empresas, existe normalmente uma taxa de 15% a 20% no número de faltas (em relação ao total de funcionários). Esse número chega a mais de 25% no dia da greve”, explica Machado.

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Os dados contemplam tanto empresas que exigem trabalho presencial quanto empresas que adotam o modelo híbrido. “Em dia de greve, muitas empresas adotam o regime a distância. Se não fosse assim, o índice de faltas poderia ser ainda maior”, afirma o diretor.

Nesta terça a capital chegou a registrar 630 quilômetros de lentidão às 8h, segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Na semana passada, o índice foi de 593 quilômetros no mesmo horário.

Também durante a manhã o governador Tarcísio de Freitas se pronunciou sobre a paralisação e afirmou que as “desestatizações não vão parar, não adianta fazer greve com este mote […] não tem acordo”.

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