Curiosidades sobre São Paulo
Pontos ícones da metrópole, como a Avenida Paulista, a Praça da Árvore, a Rodoviária do Tietê e o Aeroporto de Congonhas, trazem histórias interessantes
Sabia que a Avenida Paulista já teve outro nome?
Em abril de 1927, após a morte de Carlos de Campos, então presidente de São Paulo (cargo equivalente, nos dias de hoje, ao de governador), o endereço foi renomeado em homenagem a ele. Os paulistanos não gostaram nada da mudança e a Avenida Paulista recuperou seu nome no início da década de 30. A foto acima é daquela época. Como dá para ver, não importa como o chamem, este cartão-postal sempre foi uma via movimentada.
Além de embrulhar o peixe e fazer as vezes de penico para cachorro, para que serve jornal velho?
Vender, ué!? É o que faz a livraria Bookville e Barroco, na Rua Maria Antônia, 230, no bairro de Santa Cecília. Cada edição, desatualizada há três meses, custa o dobro do preço cobrado em banca. Quem compra? Os principais consumidores são os escritórios de advocacia e empresas em geral. Isso porque ali eles encontram reportagens e anúncios com informações que podem ajudar em processos.
Dá para ter um sagui de estimação em São Paulo?
Dá. Mas só três lojas têm licença do Ibama para vender os bichinhos na capital. Já vacinados e com um chip para monitoramento, eles custam entre 2500 e 4500 reais. Quando chegam à idade adulta, os saguis atingem cerca de 60 centímetros e pesam 500 gramas. Como são pequenos, podem ser criados em apartamentos e, ao contrário de cães e gatos, não precisam de ração para comer. Alimentam-se de frutas, legumes, verduras, iogurte e até (eca!) baratas e besouros. Se bem cuidados, os macaquinhos vivem por aproximadamente quinze anos.
Onde tem mais gente: na Rodoviária do Tietê ou no Aeroporto de Congonhas?
Nos últimos tempos, é bem verdade que o vaivém de gente no aeroporto deu ao lugar ares de rodoviária. Mas é pelo terminal do Tietê que passa o maior número de pessoas todos os dias. São 90 000 contra 60 000 em Congonhas. Além disso, da rodoviária partem diariamente 1 500 ônibus para 1 033 destinos, alguns internacionais, inclusive. Já do aeroporto saem 292
Por que motivo tem uma pedra no vão livre do Masp?
Oficialmente, conta-se que a pedra está ali por causa de uma mensagem gravada nela em comemoração à inauguração do novo endereço do museu, na Avenida Paulista, em novembro 1968. Antes disso, o acervo ficava na Rua Sete de Abril. Uma outra versão não confirmada pelo Masp acrescenta que a arquiteta Lina Bo Bardi, autora da atual sede, escolheu o pedregulho a dedo. Isso porque o formato ovalado a fazia lembrar da silhueta corpulenta de Assis Chateaubriand, fundador do Masp.
Por que a Praça da Árvore tem esse nome?
O bairro da Praça da Árvore foi batizado quando construíram uma estação de trem no local, no início do século XX. Como era repleta de árvores, a praça que se tornou sede do terminal também passou a ser chamada assim. De lá para cá, o fluxo de gente e meios de transporte público tomou o lugar do verde. Hoje, há apenas 48 pés de diversas espécies. Parte deles, no entanto, ainda é uma pequena mudinha.
É verdade que o peixe-boi amazônico é o maior animal do Aquário de São Paulo?
Não. Com 2,03 metros, o peixe-boi chamado Tapajós perde para o tubarão-lixa, que tem quase 3 metros. Mas ele ostenta outro título interessante: é o único exemplar da sua espécie no mundo em exposição para o público. Os outros vivem soltos na natureza ou em centros de pesquisa.