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Baltazar foi eleito craque mais querido e virou até samba

Durante os doze anos em que esteve a serviço do Timão, ele marcou 267 gols

Por Celso Unzelte
Atualizado em 5 dez 2016, 18h50 - Publicado em 29 abr 2010, 14h11

Ele, na verdade, se chamava Oswaldo — Baltazar era o irmão, que também jogava futebol, embora não profissionalmente. No início dos anos 50, já usando o apelido, Baltazar tornou-se um ícone paulistano. Ele e sua lendária cabeça, que utilizava para mandar a bola às redes dos adversários. Ganhou um automóvel Studebaker zero-quilômetro como prêmio do concurso ‘O Craque Mais Querido do Brasil’ e virou até samba. Composta pelo corintiano Alfredo Borba e gravada por Elza Laranjeira em 1953, a música dizia assim: “Gol de Baltazar / Gol de Baltazar / Salta o Cabecinha, 1 a 0 no placar!”.

Durante os doze anos em que esteve a serviço do Timão, o Cabecinha de Ouro, como passou a ser chamado por causa dessa habilidade, marcou 267 gols. Desses, 71 foram comprovadamente de cabeça. Baltazar veio do Jabaquara de Santos, sua cidade natal, em 1945, e foi artilheiro do Campeonato Paulista de 1952, com 27 gols. Pela seleção brasileira, esteve nas Copas de 1950 e 1954. “Nunca fui muito bom com os pés”, costumava assumir. “Mas, com a cabeça, nem Pelé foi melhor que eu.”

Nome: Oswaldo Silva

Nascimento: Santos (SP), 14/1/1926

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Morte: São Paulo (SP), 25/3/1997

Posição: centroavante

Período: 1945 a 1957

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Jogos: 402 (248 vitórias, 70 empates, 84 derrotas)

Gols: 267

Títulos pelo Corinthians: três Paulistas (1951, 1952 e 1954) e três Rio-São Paulo (1950 e 1953/54)

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