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4. Consulte o sommelier antes de escolher o vinho

O profissional tem habilidade de explicar com clareza as características de cada rótulo para que se eleja o mais atraente

Por Arnaldo Lorençato, Giovana Romani e Helena Galante
Atualizado em 5 dez 2016, 18h52 - Publicado em 9 abr 2010, 12h54

Personagem cada vez mais indispensável em restaurantes de qualidade, o sommelier é o profissional incumbido de ajudar o cliente na escolha do vinho. Em certas situações, principalmente quando se tem pouco conhecimento da bebida, algumas pessoas se sentem inibidas de fazer perguntas a esse especialista. Deveria acontecer justamente o contrário. O profissional tem habilidade de explicar com clareza as características de cada rótulo para que se eleja o mais atraente, sem esquecer um item fundamental: o preço. Um dos sommeliers mais premiados do país, Manoel Beato, do Grupo Fasano, explica que em sua profissão é necessário, acima de tudo, ter prazer em servir. “Precisamos escutar o cliente e procurar acertar na escolha”, diz. “O melhor caminho é deixá-lo à vontade.” Beato e a namorada, Gabriela Monteleone, sommelière que acaba de deixar o restaurante Pomodori para fazer uma especialização na França, respondem às dúvidas mais frequentes.

– É norma da Associação Internacional de Sommeliers entregar a rolha ao cliente para que ele possa cheirá-la. Faz-se isso com a intenção de que ele note se o vinho está bem conservado. Portanto, não se sinta intimidado quando receber a rolha.

– Não faz feio quem pede o vinho mais barato da carta. Se esse rótulo foi selecionado pelo sommelier, significa que tem qualidade, ainda que seja bem mais simples que os de preço superior.

– Existem profissionais que trabalham mais como vendedores de vinhos, empurrando garrafas de uma ou outra importadora. Se perceber que isso está acontecendo, simplesmente diga não à oferta.

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– Caso você peça um prosecco e o sommelier diga que só há champanhe, não hesite em perguntar quanto custa. Apesar de ambos serem bebidas espumantes, estão em faixas de preço muito diferentes.

– Em restaurantes em que não há sommelier, para não fazer uma escolha que possa causar arrependimento, procure por um rótulo já experimentado. Ajuda também preferir garrafas de importadoras mais conhecidas.

ATUALIZAÇÃO (20/06/2012): Gabriela Monteleone é sommelière do D.O.M..

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