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Como vai funcionar a flexibilização do isolamento social em São Paulo

Capital paulista entrou em classificação que permite reabertura com restrições de shoppings e comércios de rua

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 Maio 2020, 14h05
Governador João Doria, de máscara e terno no Palácio dos Bandeirantes durante coletiva de imprensa
O governador João Doria (Governo de São Paulo/Veja SP)
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O governador João Doria divulgou nesta quarta-feira (27) um plano para a flexibilização do isolamento no estado. São Paulo terá quarentena por mais 15 dias. A partir do dia 1º de junho, no entanto, a unidade da federação entrará em um novo tipo de quarentena, que divide áreas do estado em zonas e classificam a rigidez da quarentena de acordo com o estado da pandemia.

Cada região poderá ser colocada em cinco classificações, que definem o que pode ou não entrar em funcionamento. As fases são determinadas por indicadores como ocupação dos leitos de UTI, número de leitos disponíveis para cada 100 000 habitantes e números de novos casos e óbitos causados pela Covid-19. A adoção da reabertura será feita por decretos dos prefeitos das cidades.

Na Fase 1, identificada pela cor vermelha, o local está em estado grave de avanço da pandemia, com média de ocupação dos leitos de UTI acima de 80%. É o caso, até o momento, da Grande São Paulo: é um estágio parecido com o da quarentena atual, com o funcionamento apenas de serviços essenciais.

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A Fase 2, de cor laranja, é como foi classificada a capital paulista. Neste estágio a taxa de ocupação das UTIs deve estar entre 60 e 80%. Será permitida a volta da operação de setores como o imobiliário, concessionárias, escritórios, comércios de rua e shopping centers com horários e capacidade de ocupação reduzida. Também entram indústria e construção civil.

A Fase 3, onde estão regiões que ficam municípios como Bauru, Araraquara, Barretos e Presidente Prudente, é identificada pela cor amarela. Nela os leitos de UTI voltados para a Covid-19 precisam estar com ocupação abaixo de 60% e os estabelecimentos que não podem funcionar ainda são as academias, teatros, e eventos com aglomeração. Bares, comércios de rua, salões de beleza e shopping centers podem funcionar com horários e capacidade reduzida.

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(Governo de SP/Divulgação)

A Fase 4, verde, chamada de abertura parcial, não permite a abertura apenas de teatros, cinemas, e eventos com aglomeração de pessoas. Bares, comércios de rua, salões de beleza, shopping centers e academias funcionam, mas com horários e capacidade reduzia. Outra fase, a 5, de cor azul, é chamada de normal controlada, e será detalhada futuramente pelo governo.

 

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