Nas redes sociais, Cissa Guimarães faz homenagem ao filho morto
Apresentadora publicou foto do jovem, morto em 2010, no Rio de Janeiro, e fãs se comoveram com a imagem
Depois que a Justiça do Rio condenou à prisão o pai e o filho envolvidos na morte do caçula de Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas, atropelado em 2010 no Túnel Acústico, na Gávea, a atriz e apresentadora usou as redes sociais para fazer um desabafo.
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Em seu Instagram, Cissa publicou a imagem de Rafael, ainda criança, com um skate na mão à frente de uma montagem de asas. Na legenda, a apresentadora incluiu a hashtag #AnjoRafael. Comovidos com a atitude, muitos seguidores enviaram mensagens. “Vc é do bem! Deus lhe dá força e luz a cada dia. Justiça seja feita!!!”, “Nada acalma ou cessa a dor da perda de um filho. Mas, saber que a justiça foi feita e os culpados punidos já ajuda”.
Dias antes da sentença ser divulgada pela Justiça, André Marques, que estava apresentando o programa Mais Você ao lado de Cissa, enquanto Ana Maria Braga está de férias, usou uma camiseta com a imagem do filho da atriz, Rafael, e a foto circulou também nas redes sociais.
Em entrevista a VEJA RIO, ela afirmou que como cidadã, ficou aliviada e feliz, apesar de continuar sentindo uma dor enorme que nunca vai passar. “Essa sentença é uma luz para toda a sociedade. Ela veio para honrar meu anjo e para transformar todos nós em cidadãos melhores. Pai que deseduca o filho, ao invés de educar, vai preso”, continuou.
De acordo com o Tribunal de Justiça, Rafael de Souza Bussamra, que dirigia o carro em área proibida no momento do acidente, foi condenado a sete anos de prisão em regime fechado e mais cinco anos e nove meses em semiaberto. O pai, Roberto Bussamra, vai pegar oito anos em regime fechado e nove meses em semiaberto.
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Na sentença, o juiz Guilherme Schilling frisou a atitude do pai em corromper os policiais militares na tentativa de acobertar o filho, atestando que o comportamento “malicioso” dos réus foi decisivo no resultado do julgamento.
Rafael foi condenado pelos crimes de corrupção ativa, homicídio culposo, inovação artificiosa em caso de acidente automobilístico, afastamento do local do acidente para fugir à responsabilidade penal e participação em competição automobilística não autorizada. Ele também teve a carteira de habilitação suspensa por quatro anos e meio. Já Roberto foi sentenciado pelos crimes de corrupção ativa e inovação artificiosa em caso de acidente automobilístico.